Assembléia fará audiência pública para debater problemas no Emílio Ribas


02/09/2003 21:43

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Reunião da Comissão de Saúde e Higiene da Assembléia Legislativa<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/saude20903.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

DA REDAÇÃO

A Comissão de Saúde e Higiene da Assembléia Legislativa realizaria na tarde desta terça-feira, 2/9, reunião para deliberação da pauta e discussão do orçamento para a Saúde, que contaria com a participação de funcionários do Conselho Estadual de Saúde. Mas, em decorrência da falta de quorum, os membros da comissão decidiram que o único item da pauta a ser votado era o ofício da Associação dos Médicos do Instituto de Infectologia Emílio Ribas que solicita uma audiência pública da comissão com representantes da Secretaria Estadual de Saúde e do Instituto de Infectologia do Emílio Ribas - hospital referência para o tratamento de doenças infecto-contagiosas que passa por sérios problemas financeiros.

Havendo acordo entre os deputados Fausto Figueira e Beth Sahão, ambos do PT, Luiz Carlos Gondim (PL), e José Dílson (PDT), a comissão agendou para a próxima terça-feira, 9/9, a audiência para discutir os problema do Emílio Ribas.

Greve dos funcionários da saúde

Em caráter informal, a comissão ouviu um dos membros da diretoria do Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde de São Paulo (SindSaúde), que informou que o Tribunal Regional do Trabalho julgaria ainda na terça-feira, por volta das 16 horas, a greve dos funcionários da saúde, que já dura oito dias. Segundo o representante do sindicato, o TRT chegou a apresentar contraproposta à categoria de 18% de aumento salarial, o aumento do vale refeição de quatro para oito reais e estabilidade de 90 dias. "O sindicato aceitaria a proposta se os benefícios fossem estendidos a todos os funcionários", declarou o diretor do sindicato.

Os representantes da Saúde se reuniram na manhã de terça-feira com o secretário da Saúde de São Paulo, Luiz Roberto Barradas Barata, que afirmou não poder atender as reivindicações da categoria por causa da Lei de Responsabilidade Fiscal, que condiciona o gasto com funcionalismo ao orçamento do governo. "Mas existe momentos em que o governo precisa priorizar algumas áreas, e a saúde é uma delas", declarou o representante do SindSaúde.

De acordo com o sindicalista, nesta quinta-feira, 4/9, os funcionários da saúde farão uma assembléia para decidir se a greve deve ou não continuar.

Novo presidente

O deputado Luiz Carlos Gondim, que ocupava a presidência da Comissão de Saúde e Higiene pelo PTB, perdeu sua vaga na comissão em decorrência de sua mudança de partido. Gondim ocupará, agora, uma das cadeiras do Partido Liberal, ao lado dos deputados Arthur Alves Pinto e Souza Santos.

alesp