Sessão solene comemora 50 anos da Apae


20/05/2011 19:36

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Ubiali, Luiz Daniel Pereira Cintra, Luiz Carlos Gondim, Cássio Clemente, João Octaviano Machado Neto<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/05-2011/Sol50anosApaeMesaROB.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Alunos, voluntários, coordenadores e professores da Apae, estiveram presentes ao evento<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/05-2011/Sol50anosApaegrupo da apae_dancando e cantandoROB.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Luiz Carlos Gondim (ao centro) presidiu sessão solene<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/05-2011/Sol50anosApae9.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Por iniciativa do deputado Luiz Carlos Gondim (PPS), foram comemorados os 50 anos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), nesta sexta-feira, 20/5, na Assembleia paulista.

Além de alunos, voluntários, coordenadores e professores da Apae, estiveram presentes a deputada Vanessa Damo (PMDB), o deputado federal Marco Aurélio Ubiali, a vereadora de Poá Jerusa Lisboa, o presidente da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), João Otaviano Machado Neto, o secretário-adjunto da Justiça e Defesa da Cidadania, Luiz Daniel Pereira Cintra, e o presidente da Apae, Cássio Clemente.

Falaram Vanessa Damo, Ubiali, Jerusa Lisboa, João Otaviano Machado Neto, Luiz Daniel Pereira Cintra e Cássio Clemente, todos unânimes em aclamar o pioneirismo, a dedicação e o amor que caracterizam aqueles que desenvolvem atividade na Apae.

Segundo os participantes, quando as fronteiras da desigualdade são reduzidas, o portador de deficiência poderá, por exemplo, ingressar no mercado de trabalho ou na rede regular de ensino, sem discriminação, mostrando assim sua produtividade e valor.



Sobre a APAE



Gondim falou sobre a origem da Apae: fundada por Jô Clemente, com um filho que necessitava de cuidados especiais. Em 1961, ela integrou um grupo de seis pessoas, pais de portadores de deficiência intelectual, que tomaram atitude diversa de outros pais que, receosas, não expunham seus filhos à sociedade. O filho de Jô, Cassio Clemente, a sucedeu na presidência da entidade.

É uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, que atua nas áreas da saúde, educação, direito, pesquisa e desenvolvimento tecnológico com foco na prevenção de doenças e na inclusão das pessoas portadoras de deficiência intelectual.

A atividade da instituição está baseada nas áreas de prevenção, inclusão social e difusão do conhecimento sobre a doença. Fomenta pesquisas, forma profissionais e incentiva a discussão e a reflexão sobre a deficiência na sociedade, produzindo conhecimento. A Apae de São Paulo integra um universo de mais de 2 mil unidades espalhadas no Brasil.



A deficiência intelectual



A deficiência intelectual não é considerada uma doença mental. A pessoa com deficiência intelectual apresenta atraso no seu desenvolvimento, dificuldades para aprender e realizar tarefas do dia a dia e interagir com o meio em que vive. Ou seja, existe um comprometimento cognitivo, que se manifesta antes dos 18 anos e prejudica as habilidades adaptativas.

A deficiência intelectual é resultado, quase sempre, de uma alteração no desempenho cerebral, provocada por fatores genéticos, distúrbios na gestação, problemas no parto etc. Os principais tipos de deficiência intelectual são: a Síndrome de Down e a Síndrome do X-Frágil. A primeira é a alteração genética na formação do bebê, no início da gravidez. Além do baixo coeficiente de inteligência, a linguagem fica comprometida. As interações sociais se desenvolvem bem, mas podem aparecer distúrbios como hiperatividade e depressão. A segunda provoca atraso mental. A criança tem traços característicos: face alongada, orelhas grandes ou salientes, comprometimento ocular e comportamento social atípico, principalmente timidez.



Teste do Pezinho



É um exame laboratorial simples, que tem o objetivo de detectar precocemente doenças metabólicas, genéticas ou infeciosas que poderão causar lesões irreverssíveis no bebê, como o retardo mental. Mas podem ser tratadas com sucesso, desde que diagnosticadas antes que se manifestem os primeiros sintomas.

O período ideal para a coleta do Teste do Pezinho é a partir do 3º dia de vida do bebê ou o mais brevemente possível.

alesp