Museu de Arte do Parlamento de São Paulo - Tao Duarte


27/08/2010 15:06

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O vôo da águia<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/08-2010/Vooaguia.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Tao Duarte<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/08-2010/TaoDuarte.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Paisagem Rural<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/08-2010/PaisagemRural.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Tao Duarte confere a suas obras intensa síntese luminosa graças ao cromatismo



Persuadido da função social da arte, Tao Duarte trabalha no sulco da tradição. Sua pintura não deseja gerar no observador desorientações estéticas, mas tão somente distensão e conforto aos cuidados de uma existência hoje cada vez mais complicada e difícil.



Convencido de que a fantasia é a subjetiva deformação de uma lembrança de coisas e fatos captados em tempos passados, o artista se atém à lição que a natureza, inexaurível e infalível mestra, nos transmite. Eternamente nova em seus aspectos, a estuda e a segue com afinco, sempre atento a não perder a emoção, causa de toda inspiração.



Pintor de pincelada rápida e sólida técnica, aflora com toques cuidadosos suas telas, criando paisagens que colhem da natureza a realidade mais sugestiva, feita de vibrações, de luzes, do agitar das águas e do brilhar do sol.



Lírico e sensível às vezes e às palpitações mais escondidas, sabe conter o ímpeto criativo dentro de atmosferas submissas que não poderiam render mais e de maneira melhor, o inexprimível.



Sua arte é genuína, com um cromatismo bem modulado nas tonalidades e baseada em desenho preciso e seguro.

Tao Duarte confere as suas obras intensa síntese luminosa, graças às partituras cromáticas sustentadas por um ritmo preciso na necessidade de descobrir, dentro da realidade, uma duração menos provisória e menos efêmera.



No resgate de uma percepção intensamente imaginativa, o jovem artista não deixa de conservar uma figuração tradicional através de uma transfiguração emotiva.



Suas obras "Paisagem rural de Joanópolis" e "O vôo da águia", doadas ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, demonstram a força criativa de quem se abandona na natureza e na realidade das paisagens, da flora e da fauna que descobre e ama com religiosa devoção.



O Artista



Tao Duarte, pseudônimo artístico de Paulo Rogério Duarte, nasceu em Bom Jesus da Lapa, Bahia, em 1974. Aos três anos de idade mudou-se para São Paulo com a família e desde 2002 passou a viver em Joanópolis, ao pé da Serra da Mantiqueira.



Desde a mais tenra idade interessou-se pelas artes plásticas sobre tudo no campo do desenho. Autodidata, dedicou seus momentos livres a pesquisar em bibliotecas os grandes mestres da pintura e da arte em geral.

Embora seus estudos tivessem sido direcionados para a área comercial, a partir dos 20 anos (1995) passou a se dedicar exclusivamente à pintura, com o intuito de deixar os óculos e realizar exercícios para recuperar sua visão.



É criador, juntamente com Adir Coura, do método da biovisão que cria com a pintura novos exercícios para melhorar a visão das pessoas. Utiliza em suas obras tanto o pincel quanto a espátula e as próprias mãos.



Sua primeira exposição foi em São Paulo no Espaço Cultural Antakarana (1996), seguindo-se na Casa do Sertanista, por ocasião da celebração da primavera (1997). Expôs ainda no Centro Cultural de Camboriú, SC, por ocasião do Encontro Nacional dos Singel's, (1997, 1998 e 1999). 5º Integrarte, Curitiba, PR, e Espaço Cultural A. A. Banco do Brasil, (2001); Espaço Cultural Bunkyo, da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa, SP; Maison Saint Germain e nas Associações Brasileiras ligadas à International Biocentric Foundation (2001, 2002 e 2003); Espaço Cultural do Parthenon Accor Hotels Executive One, SP; Tao Galeria e Espaço Cultural de Joanópolis (2004).



Possui obras em coleções particulares do Japão, Alemanha, França, Itália e Brasil, na Coleção de Arte dos Contabilistas e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

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