A dimensão estética de Silvio Dworecki sob o signo de um abstracionismo natural

Museu de Arte do Parlamento de São Paulo
19/06/2006 16:23

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Silvio Dworecki<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/silvio2.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Olhos de Luz 23<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/silvio obra4358.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A pintura de Silvio Dworecki possui seu núcleo propulsor numa sorte de intimismo que estimula o crescimento e a dilatação do fluxo das imagens, numa projeção que constrói o próprio ideal de verdade poética e humana.

O artista alcançou uma dimensão estética sob o signo de um abstracionismo natural, sugestivo, perfeitamente integrado ao seu temperamento e à sua inspiração.

Livre de todo lugar comum ou manipulação, a iconografia que Silvio Dworecki nos propõe aparece portanto desvinculada de toda a paráfrase conhecida.

Sua carga criativa possui uma expressão imaginativa que surge de um acontecimento emotivo, de uma natureza que no seu porvir abre zonas fecundas no espírito.

Na obra "Olhos de Luz 23", doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, linhas e espaços, fantasia e abstração, consciência crítica e energia gestual encontram o seu contraponto na busca de um ponto ideal de confluência.



O artista



Silvio Dworecki nasceu em São Paulo em 1949. Iniciou sua atividade artística em 1962. É arquiteto e artista plástico formado na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), onde obteve seu mestrado (em 1984) e doutorado (em 1995). Tem seu nome ligado às artes visuais e ao ensino. É professor na FAU-USP, onde trabalha com seus alunos a conquista da expressão plástica pessoal.

Trinta anos de sua produção plástica da IX Bienal de São Paulo até as levíssimas esculturas em cimento mostradas na Pinacoteca em 1998 podem ser apreciados no livro "Camadas de Tempo", da Editora Scipione.

Entre as inúmeras exposições individuais e coletivas de que participou, destacam-se: 15º Salão Paulista de Arte Moderna, São Paulo; "Jovens Artistas", Museu de Arte Brasileira, FAAP, São Paulo (1966); IX Bienal Internacional de São Paulo (1967); Salão da Jovem Arte Contemporânea, Museu de Arte Contemporânea da USP, São Paulo; VIII Salão de Arte Contemporânea, Campinas, SP; XXI Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro, RJ (1972); II Bienal de Artes Plásticas, Santos, SP (1973); Expofau, Museu Lasar Segall, São Paulo (1974); Salão de Arte Contemporânea, Piracicaba, SP; IV Salão de Arte de Ribeirão Preto, SP; "Aquarelas do Brasil", Palácio das Artes, Belo Horizonte, MG; II Salão Nacional de Artes Plásticas, Funarte, Rio de Janeiro, RJ; "Gravadores", Galeria SESC Paulista, São Paulo (1979); "Da Escolha da Cor à Construção da Paisagem", Galeria SESC Paulista, São Paulo (1980); VI Salão de Arte, Ribeirão Preto, SP; Retrospectiva 80, Galeria SESC Paulista, São Paulo; Galeria Suzana Sassoun, São Paulo (1981); "Especulando Jaraguá e Angra", Galeria Paulo Figueiredo, São Paulo (1982); "Avenida Paulista", Galeria SESC Paulista, São Paulo (1983); "Vinte Anos de Desenhos", Universidade Federal de São Carlos, SP (1984); Galeria Paulo Prado, São Paulo (1986); "Ventos de Luz", Museu de Arte de São Paulo, São Paulo (1992); Expofau, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, São Paulo; "Arte e Iconografia do Carnaval", Pinacoteca do Estado, São Paulo (1993); e "Camadas de Tempo", Galeria A Ebraica e Studio Magalhães Gouveia, São Paulo (1994).

Possui obras em diversas coleções particulares e públicas no Brasil e no exterior, inclusive no Acervo do Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

alesp