Obras de drenagem na Anhanguera causam transtornos na região Oeste da capital


16/04/2012 15:41 | Da Assessoria do Deputado Luiz Claudio Marcolino

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 Marcolino em visita ao local das obras<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-04-2012/fg113480.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Acompanhado de lideranças locais, o deputado Luiz Claudio Marcolino (PT) esteve, na primeira semana de março, nos bairros de Vila Piauí, na zona oeste da capital, e Jardim Rochdale, em Osasco, para vistoriar as obras das novas pistas da rodovia Anhanguera, construída para facilitar o aceso à cidade de São Paulo (via Marginal Pinheiro), mas que, conforme denúncia dos moradores, têm causado alagamento na região em dias de chuva.

O deputado apontou alguns dos principais motivos para o problema das enchentes: o desmatamento e a retirada de boa parte da terra que impedia a vazão das águas; a redução das áreas não concretadas e o erro na estrutura das galerias pluviais e do reservatório (piscinão) construídos para retenção das águas.

Conforme Marcolino, além de receber as águas da chuva, as galerias construídas servem também de drenagem para o rio Cintra, o Ribeirão Vermelho e o Ribeirão Olaria que existem na região. Como o volume de águas aumenta em dias de chuva, não há tempo nem espaço para a absorção por parte do piscinão, também construído para este fim. De acordo com o deputado, uma das paredes de contenção desta estrutura está 30cm acima do necessário, fazendo com que, antes mesmo de encher o reservatório, a água escorra para os bairros próximos, como Vila Piauí. "Basta chover um pouco mais do que o normal para a região ficar toda alagada."

O deputado reconhece a importância e a necessidade da Anhanguera como via de acesso à cidade de São Paulo, mas critica a forma como o projeto de engenharia foi pensado. Para ele, a ampliação das galerias e uma possível remoção de parte das famílias que moram às margens de um dos ribeirões (Vermelho) deveriam ter sido levadas em consideração, bem como o aprofundamento e a canalização destes que também ficaram de fora do projeto de infraestrutura.

Marcolino disse que já entrou em contato o Departamento de Água e Energia Elétrica (DAEE) e vai fazer o mesmo com a Autoban, concessionária que administra a autoestrada, e com as prefeituras de São Paulo e Osasco para que juntos encontrem uma solução para o caso. Ele lembrou ainda que grandes obras de infraestrutura estão previstas para acontecer em outras importantes regiões do Estado e é preciso evitar mais transtornos à população.

alesp