Museu de Arte: Eduardo Nobre


24/04/2012 09:00 | Emanuel von Lauenstein Massarani

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Natureza-morta<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-04-2012/fg113788.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Eduardo Nobre<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-04-2012/fg113789.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Eduardo Nobre: misteriosa e harmônica atmosfera com temperamento e consciência estilística





As obras de Eduardo Nobre, de modo especial suas naturezas-mortas, operam um encantamento. Elas captam a atenção do espectador que, até mesmo sem desejá-lo, se encontra improvisamente envolvido pela de cada obra.



A pincelada rápida e sábia, a dosagem tecnicamente perfeita das cores, o traço seguro, sempre inspirado e vibrante, são fruto não só de uma séria pesquisa mas também de um sincero amor pela pintura.



Seja no aprofundar da imagem, seja na linguagem expressiva, Eduardo Nobre confirma a riqueza de seu temperamento e o envolve com uma segura consciência estilística. O artista descarta toda a sedução pelo pitoresco e pelo efeito fácil e consegue assim uma pintura robusta, larga e meditada da composição.



Suas criações testemunham a seriedade de Eduardo Nobre, que, recusando polemicamente toda solicitação de vanguarda, permanece fiel ao seu mundo interior, dando prova de uma coerência e de uma seriedade profissional que se tornam muito mais apreciáveis neste momento em que os valores tradicionais são cada vez mais envolvidos pelo gosto da moda e do interesse.



Capaz de intensa emoção, expressa com profundidade e cuidadosa força de acentuações, a obra "Natureza-morta", doada ao acervo do Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, é resultado de uma paleta de cores quentes e vibrantes que utiliza vigor na pincelada e na consistência do tecido pictórico.



O artista



Eduardo Nobre, pseudônimo artístico de Eduardo Nobre de Menezes, nasceu em Jaboticabal, SP, em 1970. Após ter concluído sua escolaridade primária na cidade natal, passou a se dedicar à pintura a partir de 1996, como autodidata.



Realizou workshops com os artistas plásticos Siegbert Franklin, em Jaboticabal, e Cristophe Spotto, em Araraquara.



Participou de diversas mostras individuais em Jaboticabal e nas cidades da região, bem como da 1ª e da 2ª Bienal de Artes de Jaboticabal (1999 e 2001), do I Território da Arte de Araraquara e da Mostra da Juventude, além de ter marcado presença como artista na fase regional do Mapa Cultural Paulista, promovido pela Secretaria de Estado da Cultura em Brodowski (2003), e na mostra Latinidades, realizada pelo Sesc (Serviço Social do Comércio) de Ribeirão Preto.



Possui obras em diversas coleções particulares e no acervo do Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

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