Presidente da Assembleia recebe medalha na Academia do Barro Branco

Barros Munhoz dedicou homenagem aos demais 93 deputados do Legislativo
18/05/2012 20:30 | Da redação Vera boldrini Foto Marcia Yamamoto

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José MauricioPerez, Mario Fonseca Ventura, Barroz Munhoz, Adhemar da Costa Machado, Luiz Guilherme de Sá, Hudson Tabajara Camile<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2012/fg114434.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Barros Munhoz recebendo medalha<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2012/fg114435.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Barros Munhoz (centro) e autoridades presentes<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2012/fg114436.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Na manhã de 18/5, o presidente da Assembleia, deputado Barros Munhoz, e outras autoridades foram agraciados com a medalha Cadete Ruytemberg Rocha, na Academia de Polícia Militar do Barro Branco, na capital paulista.

Munhoz dedicou a homenagem recebida aos outros 93 deputados que integram a Assembleia, que considerou mais merecedores do que ele próprio. Ele lembrou que na Assembleia há 16 partidos e grande diversidade de ideias, por isso é muito difícil haver unanimidade de opiniões sobre um determinado assunto. Entretanto, uma unanimidade entre os 94 deputados paulistas, segundo Munhoz, é o sentimento que eles têm pela Polícia Militar do Estado de São Paulo: "respeito, admiração e consideração". E acrescentou: "é em nome do Parlamento paulista que recebo, com muita humildade, essa homenagem prestada pelo núcleo Cadete Ruytemberg Rocha".

Munhoz reverenciou o combatente constitucionalista que nomeia a medalha, lembrando que seu pai também foi combatente e assim Munhoz aprendeu a cultuar o espírito de 32. Além disso, o presidente da Assembleia frequentou a Faculdade de Direito do Largo São Francisco, à qual também pertenceram os heróis da Revolução de 32: Martins, Drauzio, Miragaia e Camargo. "Eles ofereceram a própria vida em defesa da causa constitucionalista", observou Munhoz que, na época em que era prefeito de Itapira, a Revolução era comemorada na cidade. Munhoz agradeceu "por vivermos num país democrático, onde não se dão mais essas disputas que contrapõem irmãos, e assim podemos seguir com a esperança de um futuro melhor".



Academia e medalha



Neste ano a Academia do Barro Branco comemora 80 anos da Revolução Constitucionalista de 32, conflito no qual os paulistas defendiam a convocação de assembleia nacional constituinte para edição de uma nova carta magna, conforme lembrou o comandante da Academia, coronel PM José Maurício Weisshaupt. Na época, os cadetes foram designados para diferentes frentes de luta no Estado de São Paulo. Em uma dessas frentes pereceu o cadete Ruytemberg Rocha, que integrava o Batalhão de Voluntários Marcílio Franco. Sua missão foi defender as trincheiras ao redor da cidade de Buri, no interior. "Militar dedicado, comandou com maestria seus homens", destacou o coronel PM. Segundo ele, já em seu primeiro combate o cadete foi abatido com um tiro na cabeça.

alesp