Frente parlamentar debate temas de interesse dos portadores de HIV

O foco da reunião foi o fechamento da Casa da Aids pelo governo do Estado
31/05/2012 20:12 | Da redação - FOTO: Mauricio Garcia

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Fernando Capez<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2012/fg114756.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Frente Parlamentar DST/Aids<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2012/fg114757.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A Frente Parlamentar DST/Aids, coordenada pelo deputado Fernando Capez (PSDB), esteve reunida nesta quinta-feira, 31/5, para discutir o possível fechamento da Casa da Aids pelo governo do Estado. As ONGs que atuam na área e profissionais da saúde demonstraram preocupação diante da intenção do governo estadual e solicitaram a intervenção do deputado Capez para que, caso seja levado adiante o fechamento da instituição, haja garantia do mesmo atendimento de qualidade hoje oferecido a 3.200 portadores do vírus HIV.

Fernando Capez, ao dar retorno sobre outros assuntos debatidos em reuniões anteriores, informou que quanto à não estigmatização do portador do vírus da Aids por meio de dispositivos na legislação criminal, houve um contato com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que se comprometeu a ficar atento à questão.

Quanto ao transporte gratuito para quem é portador do vírus, o parlamentar esteve em reunião com o secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, e foi esclarecido que já existe uma portaria isentando do pagamento aqueles que desenvolveram a doença e apresentam sintomas com consequente restrição na capacidade de locomoção, mas que este benefício não se estende àqueles que estão em tratamento, mas não apresentam sequelas. Nesse caso, Capez informa que há um esforço para a ampliação do benefício.

Quanto à incidência atual da doença, Rodrigo Pinheiro, do Fórum de ONGs/Aids do Estado, informou que a ocorrência entre mulheres, na faixa de 35 a 45 anos, preocupa, pois ainda é a primeira causa de mortalidade nessa faixa etária. Rodrigo alerta ainda para a necessidade de massificar a informação sobre a necessidade de prevenção, principalmente entre jovens, cuja incidência tem aumentado.

"As reuniões da Frente têm sido de caráter eminentemente pragmático e à medida que os problemas se apresentam é buscada uma solução", afirmou Capez. (PM)

alesp