O secretário da Fazenda, Andrea Calabi, recebeu no dia 1/6 documento com reivindicações do setor têxtil e de confecção. O estudo foi produzido em reuniões da Frente Parlamentar em Defesa da Indústria Têxtil, coordenada por Chico Sardelli (PV), com participação de entidades representativas dos empresários e trabalhadores. Entre as solicitações está a prorrogação do benefício da redução de base de cálculo do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) para produtos têxteis até 2022. A vigência do decreto que reduziu a alíquota de 12% para 7% termina em 31/12 deste ano. Em São Paulo, a cadeia têxtil envolve 9.100 indústrias, que representam 30% do faturamento nacional do setor, emprega diretamente 510 mil pessoas e indiretamente mais de 2 milhões de trabalhadores. Atualmente, o acirramento da guerra fiscal está retirando os benefícios econômicos da redução do ICMS e ferindo a competitividade do setor industrial, que sofre ainda com a entrada crescente de produtos de diversas procedências e que concedem o crédito integral em suas vendas ao varejo paulista. Participaram da reunião o deputado Cauê Macris (PSDB), representantes dos deputados Antonio Mentor (PT) e Ary Fossen (PSDB), do Sinditêxtil-SP, Fiesp, Sinditec, Sindivestuário e sindicatos dos trabalhadores. O documento foi assinado por 17 entidades representativas e outros 14 deputados apoiadores da Frente. chicosardelli@al.sp.gov.br