Portadora de câncer é demitida por banco


06/06/2012 16:30 | Da assessoria do deputado Luiz Claudio Marcolino

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Marcolino e Graziella Rosa<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2012/fg114998.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Luiz Claudio Marcolino (PT) denunciou na tribuna, em 1/6, o caso da bancária Graziella Pereira da Rosa. Funcionária do Itaú/Unibanco por sete anos, foi demitida depois de ter sido diagnosticada com câncer no pescoço, que atingiu a mandíbula e a tireoide. Segundo o deputado, o banco justificou a demissão alegando que o câncer da bancária não é um caso de doença ocupacional.

Marcolino julga que a decisão da instituição é uma atrocidade. "É inaceitável que um banco que lucrou mais de três milhões em apenas três meses continue a promover atrocidades como essa com um trabalhador do setor financeiro", disse. Ele exibiu um documento assinado pelo médico oncologista que acompanha o caso da ex-bancária, em que diz que esse tipo de câncer precisaria de 15 anos de tratamento para ser considerado totalmente erradicado do corpo da paciente. E lamentou a postura do Itaú/Unibanco. "Esta não tem sido a postura dos bancos que, em geral, têm permitido o trabalhador a fazer o acompanhamento", afirmou Marcolino.

Segundo o parlamentar, que presidiu o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região por dois mandatos, em outros casos recentes de demissão pelo mesmo motivo, denunciado pelo sindicato da categoria, a justiça mandou a instituição reintegrar o funcionário demitido e espera que aconteça o mesmo com Graziella. Caso isso não ocorra, disse o deputado, ele irá levar a denúncia à Comissão de Trabalho e à Comissão de Direitos Humanos. "Este é um debate de Direitos Humanos e de Trabalho que não pode virar moda", disse.



lcmarcolino@al.sp.gov.br

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