A instituição do programa de equoterapia como método terapêutico de habilitação de pessoas com necessidades especiais na rede pública de saúde e como política de educação inclusiva no ensino e aprendizagem da rede pública de educação é o que levou o deputado Ed Thomas (PSB) a protocolar projeto de lei que garante ações governamentais neste sentido aos deficientes físicos, mentais e com necessidades especiais. Ao justificar sua iniciativa, o deputado, criador da Frente Parlamentar em Defesa das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes), explica que a prática da equoterapia no Brasil foi reconhecida como método terapêutico pelo Conselho Federal de Medicina que, devido à importância histórica do cavalo no processo da evolução humana como tratamento complementar à fisioterapia, melhora a forma física, social e psíquica dos pacientes, com grande sucesso devido a movimentação do ato de cavalgar do eqüino, já que o movimento rítmico, ou a marcha do animal tem 90% de semelhança com o andar do ser humano. No projeto, o parlamentar destaca ainda que são vários os profissionais envolvidos na equoterapia, cada um atuando em função do plano terapêutico, como médicos, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, pedagogos, educadores físicos e até instrutores de equitação. (jr) edthomas@al.sp.gov.br