Butantan é um dos maiores centros de pesquisa biomédica do mundo
06/07/2012 17:07 | Da redação



Vinculado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, o centenário Instituto Butantan, localizado na capital paulista, produz 93% dos soros e vacinas brasileiras, entre elas as contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e influenza sazonal e H1N1. Também desenvolve estudos e pesquisa básica na área de Biologia e Biomedicina, relacionadas com a saúde pública.
O instituto originou-se da compra, pelo governo do Estado, da Fazenda Butantan para instalar um laboratório de produção de soro antipestoso, vinculado ao Instituto Bacteriológico (atual Adolpho Lutz), por conta da ocorrência de um surto de peste bubônica que se propagava no porto do Santos, em 1899. Dois anos depois, com o nome de Instituto Serumtherápico, teve nomeado seu primeiro diretor, Vital Brazil Mineiro da Campanha, médico voltado para problemas de saúde pública. Em 1914, foi inaugurado o prédio principal.
A missão do Instituto Butantan é "desenvolver pesquisas e produtos que contribuam para o acesso á saúde, compartilhando conhecimento com a sociedade". Para isso, um programa de cursos, que incluem pós-graduação, é oferecido ao público, com o objetivo de estimular o interesse pela ciência, cultura e tecnologia.
Também são ofertados estágios de aperfeiçoamento aos técnicos do Butantan e de outras instituições e disponibilizadas publicações sobre suas áreas de atuação, que são oferecidos a empresas, estudantes, militares e à população em geral.
O Butantan também faz missões científicas no Brasil e no Exterior através da Organização Mundial e Panamericana da Saúde, Unicef e a ONU. Colabora no combate a surtos epidêmicos com órgãos da Secretaria da Saúde e do Ministério da Saúde, National Institute of Health, dos EUA, Bill & Melinda Foundation, fundação do Bill Gates dedicada à pesquisa e ações comunitárias em saúde.
Ponto turístico e educacional
Localizado no bairro do mesmo nome, o Instituto Butantan fica dentro de um parque de 80 hectares, sendo que 62% do terreno é uma área verde preservada, que recebe anualmente 300 mil pessoas. Os visitantes podem apreciar um centro de exposições os museus Biológico, Histórico e de Microbiologia em seu parque e o quarto museu, o Museu do Emílio Ribas, especializado em história da saúde.
Reconhecido internacionalmente por ser um dos únicos museus do mundo a apresentar uma exposição viva e permanente, o acervo vivo do Museu Biológico é composto por serpentes, aranhas, escorpiões e iguanas, nativas e exóticas. O Museu de Microbiologia abriga uma exposição de longa duração onde os visitantes realizam uma viagem interativa no mundo invisível dos microrganismos.
O Serpentário foi construído, assim como o edifício central, em 1914, e é uma das grandes atrações do Butantan. Era o local onde era realizada a guarda e a extração dos venenos para a produção de soro, feita atualmente em salas climatizadas e mais adequadas. Realiza a atividade "Mão na cobra", que estimula o contato dos visitantes com serpentes da fauna brasileira, com o objetivo de promover educação ambiental, tirar dúvidas sobre os animais, seu comportamento e o que fazer em caso de acidentes.
O Museu de Saúde Pública Emílio Ribas foi instalado em 1979 no antigo prédio do Desinfectório Central, construído em 1893, no local da antiga sede da chácara Bom Retiro, no atual bairro do mesmo nome, e foi tombado em 1984 pelo Condephaat. É depositário de um dos mais importantes acervos documentais da saúde do Brasil, e mantém uma área de exposição com temas relacionados à história da saúde, cuja visitação a grupos de interesse é feita mediante agendamento.
Neste mês de julho, entre os dias 17 e 29, o Centro de Difusão Científica (CDC) realizará uma programação de férias no Instituto Butantan, com atividades recreativas divididas por faixa etária. Maiores informações podem ser obtidas no site da instituição - http://www.butantan.gov.br " ou através do telefone (11) 2627-9537, ou através do email cultural@butantan.gov.br.
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