Museu de Arte - Marilda Arcuri Dib será homenageada na Itália, terra de seus antepassados


16/07/2012 12:48 | Emanuel von Lauenstein Massarani

Compartilhar:

Nossa senhora - Doada ao Museu do Vaticano - Itália<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-07-2012/fg116243.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Chama da Liberdade<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-07-2012/fg116244.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Marilda Dib<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-07-2012/fg116245.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Folder<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-07-2012/fg116246.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Premiada nas Bienais de Roma (2012) e Florença (2011) e após ter exposto suas obras em Anzio e Nettuno (Itália), e em museus e galerias brasileiras, a escultora Marilda Dib será homenageada no dia 27 de julho na terra de seus antepassados italianos, em San Marco Argentano, na província de Cosenza (Calabria).

Por ato do conselho municipal daquela cidade a artista foi incluída no Livro de Ouro dos cidadãos célebres que reúne cidadãos ou descendentes de "Sanmarchesi" que tiveram sucesso no mundo. Por outro lado, o Museu Cívico Mario Morelli apresentará até 5 de agosto uma exposição de suas obras, incluída nas manifestações da "Estate SanMarchese" (verão de San Marco Argentano).

Ainda este ano, também graças às gestões de Livia Bucci, representante no Brasil das Bienais de Florença e de Roma, Marilda Dib participará ainda da mostra "Efeito Bienal de Florença" na cidade de Assis, de 22 a 30 de setembro, na Feira Internacional de Padova de 9 a 12 de novembro e em Nettuno no Castelo Sangallo no quadro das manifestações do "Gemellagio Nettuno - Jaguariuna" de 15 a 25 de novembro.



A artista molda suas peças num sistema de volumes diversamente articulados



Marilda Dib faz da escultura um organismo potenciado pela participação humana. Se inicialmente o figurativo se constituía na matriz insubstituível da linguagem plástica da escultora Marilda Dib, na sua produção atual é patente uma decisiva vontade de liberação do narrativo para assegurar às formas um valor somente intrínseco.

Trata-se de um caminho não fácil o escolhido e percorrido com humildade pela artista,mas feito com o detalhismo do artesão e o coração do poeta.

O volume ocupa para esta escultora uma posição preeminente.

Artista respeitosa da tradição, Marilda Dib molda suas peças até definir o fato plástico num sistema de volumes diversamente articulados nas suas relações espaciais e vinculados pela continuidade de superfícies diferenciadas por um extremo contraste, mas prontas a colher o fluir da luz e, em conseqüência, vivificar.

Trata-se de um sistema de volumes, que o antigo discurso realista e elimina de tal maneira que a obra se adapta no espaço em razão dos próprios valores estruturais, potencializando, aquela motivação humana que a artista não pode abdicar e que constitui, em todo o caso, o inicio do ato criativo.

Evitando sugestões externas e modismos, tentações em direção a experiências aventurosas Marilda Dib se empenha para uma própria concepção do fato plástico.

A obra "Chama da Liberdade" doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, se desveste de todo dado não atinente e cada vez mais tende a uma síntese de seu instinto artístico.



A artista



Marilda Dib, pseudônimo artístico de Marilda Arcuri da Matta e Dib, nasceu em São Paulo, em 1946. Formou-se em assistência social pela Universidade Pontifícia Católica de São Paulo (1971) e em artes plásticas pela Escola Panamericana de Arte e Design.

Estudou pintura a óleo na ASBA, Associação São Bernardense de Arte e freqüentou o curso de escultura no atelier Ângela Bressan e no Mube " Museu Brasileiro da Escultura.

Participou de diversas exposições individuais e coletivas como no Clube Sírio Libanês, SP (1980) ; Clube Atlético Aramaçan, Santo André, SP (1996) ; Museu Brasileiro da Escultura, SP ; Casa Cor de Santo André (2005) ; Clube Paineiras do Morumby, SP; Casa de Cultura Antonino Assumpção, SP ; Veja cor na Riviera de São Lourenço, SP ; Casa Cor no Jóquei Clube, SP (2006/2007) ; Casa cor e casa hotel no shopping D & D, SP ; Bienal Internacional de Florença, Itália e Bienal de Arte Contemporânea, Roma, Itália (2007).

Recebeu menções honrosas em pintura e em escultura (1980/1996) e foi premiada no concurso interclubes do SESC (2006), na Bienal de Arte Internacional de Roma (2010 e 2012) e na Bienal de Florença (2011). Possui obras em diversas coleções particulares na Itália, Estados Unidos, Brasil, no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, no Museu de Arte do Trabalho e no Museu de Arte do Esporte Olímpico no Ibirapuera.

alesp