Museu de Arte - Davi Ubiratã: introspectivo expressionismo com chamamentos surrealistas no conteúdo


17/07/2012 14:00 | Emanuel von Lauenstein Massarani

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Cartaz da mostra<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-07-2012/fg116258.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Obra no Museu de Arte do Parlamento<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-07-2012/fg116259.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> O artista em seu atelier<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-07-2012/fg116261.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Ao que consta, Davi Ubiratã iniciou sua atividade artística com critérios geométricos espaciais, entretanto aprofundou sua experiência numa pesquisa que o levou a uma espécie de introspectivo expressionismo com chamamentos surrealistas em seu conteúdo.

Atualmente, ao que tudo indica, alcançou uma evocativa linguagem ligada à luz e cor que se equilibra com um mundo atmosférico onde encontrou uma considerável expansão.

O jovem artista conseguiu alcançar também uma simbiose espaço-cor que lhe consente elaborar uma pesquisa cromática de modo que suas telas alcancem um relevo evocador dentro de espaços ilimitados e densos de luzes e sombras, que às vezes relembram fabulas passadas e outras vezes, alucinações.

Por outro lado, das obras de Davi Ubiratã transparece um vontade inconsciente de transfiguração da realidade que geralmente é qualificada como "pintura metafísica" provocando no observador não somente o desejo de "saber ver", mas também de "saber sonhar".

Na obra doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, além do tema conceitual a cor é incontestavelmente o absoluto dominador de suas criações.



O artista



Davi Ubiratã , pseudônimo artístico de Davi Ubiratã Martins Gouvêa nasceu em São Paulo em 1987, iniciou suas atividades artísticas aos 14 anos de idade num atelier de velas decorativas em São Bernardo do Campo, onde trabalhava. Formou-se em desenho e pintura na Fundação das artes de São Caetano do Sul, onde estudou de 2006 a 2008.

Ao tentar desenvolver técnicas diferenciadas para lograr melhor êxito no mercado descobriu que dava para pintar com as ceras que usava e logo começou a modelar parafina com um pouco de tinta a óleo tendo em vista que os pigmentos para velas que usava perdiam rapidamente a cor.

Resolveu então testar essa massa sobre madeira como pintura, a partir de então tomou gosto pela arte e depois de realizar sua primeira exposição em 2006, saiu desse atelier para tentar a vida como pintor.

Participou das seguintes exposições individuais: "Matizes ou coisas do tipo" em 2006 na Associação Evangélica Beneficente; "Cor composta de rumores" em 2007, no Espaço Cultural, na Secretaria de Abastecimento do Estado de São Paulo; "Coletivo de formas sob a luz" em 2009, no Café Sarau em Santo André e "Iniciação" em 2012 no Centro Cultural do Jabaquara e "Aparições" no Espaço Cultural V Centenário, na Assembléia Legislativa de São Paulo.

Possui obras em diversos acervos particulares e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

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