Sessão solene, promovida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, no salão nobre Ministro Costa Manso, nesta terça-feira, 17/7, com a participação do presidente da Assembleia, deputado Barros Munhoz, concedeu a Paulo Bomfim o Colar do Mérito Judiciário. Participaram da mesa de trabalhos o desembargador Ivan Sartori, presidente do TJ, e o desembargador José Nalini, corregedor geral, além do ministro presidente do Supremo Tribunal Federal Ayres Britto. Conhecido como Princípe dos Poetas, Bomfim nasceu nesta capital, em 30 de setembro de 1926, filho de Simeão dos Santos Bomfim e Maria de Lourdes Lebeis Bomfim. É casado com Emma Gelfi Bomfim. É jornalista, tendo iniciado suas atividades neste campo profissional em 1945, no Correio Paulistano. Trabalhou também no Diário de São Paulo, a convite de Assis Chateaubriand onde escreveu durante uma década, colaborando ainda para o Diário de Notícias do Rio. Foi diretor de Relações Públicas da Fundação Cásper Líbero e fundador, com Clóvis Graciano, da Galeria Atrium. Desempenhou ainda trabalhos na tevê, sendo responsável junto a outros nomes reconhecidos, como o de Oswald de Andrade Filho, por programas veiculados pelos canais 2 e 4, e Gazeta, de São Paulo. São suas principais obras publicadas: Antônio Triste, 1946; Transfiguração, 1951; Relógio de Sol, 1952; Cantigas, musicadas por Dinorah de Carvalho, Camargo Guarnieri, Theodoro Nogueira, Sérgio Vasconcelos e Oswaldo Lacerda; Cantiga de Desencontro; Poema do Silêncio; Sinfonia Branca, 1954; Armorial, 1956; Quinze Anos de Poesia e Poema da Descoberta, 1958; Sonetos e O Colecionador de Minutos, 1959; Ramo de Rumos, 1961; Antologia Poética, 1962; Sonetos da Vida e da Morte, 1963; Tempo Reverso, 1964; Canções, 1966; Calendário, 1968; Poemas Escolhidos, 1974; Praia de Sonetos, 1981; Sonetos do Caminho, 1983 e Súdito da Noite, 1992. Fonte: www.paulobomfim.com