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Opinião - A importância dos bons modos em casa, na escola e na rua

"É triste ver não idosos, deficientes físicos ou grávidas ocupando as faixas reservadas com a maior desfaçatez"
25/07/2012 15:59 | Welson Gasparini*

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Os bons modos, a meu ver, são fundamentais e cabem em qualquer lugar: em casa, na escola, na rua, no ambiente de trabalho e nas rodas sociais.

Durante o período eleitoral estou substituindo meu filho, Maurício Gasparini " candidato a vereador " na apresentação do quadro Dedim de Prosa no programa Marcelo Gasparini, que vai ao ar nas noites de terça-feira no canal 20 da NET-Ribeirão Preto. É uma oportunidade que estou aproveitando para difundir minhas ideias sobre o modo como conceituo o relacionamento familiar e social.

Algumas palavras muito simples, acredito, deveriam ser escritas pelos pais " e até pelos professores, na sala de aula " para serem entregues e decoradas por filhos ou alunos: "bom-dia", "boa-tarde", "boa-noite". Quantas pessoas não passam o dia todo sem fazer qualquer saudação, a quem quer que seja?

Os pais deveriam ensinar os filhos a, antes mesmo do café da manhã, dirigir-lhes uma saudação, também muito simples mas, infelizmente, em desuso: "A benção, meu pai"; "a benção, minha mãe". Seria um modo de os pais desenvolverem nos filhos o hábito de invocarem a benção de Deus, para enfrentarem as agruras de cada dia.

Outra frase, a meu ver, essencial: "Posso ajudar?". Não é bonito vermos alguém socorrendo um semelhante, ao carregar um embrulho pesado? Mesmo que o outro não aceite a ajuda, dizendo "não precisa", isso servirá como agradecimento.

Considero fundamental também, e próprio às pessoas bem educadas, o respeito ao acesso preferencial às faixas, nos shopppings ou em outros lugares, a idosos, grávidas ou deficientes físicos. É triste ver não idosos, deficientes físicos ou grávidas ocupando tais faixas com a maior desfaçatez.

A tudo isto eu chamo "educação". Em um ônibus urbano, por exemplo, chamo "educação" pessoas jovens cederem seus lugares a idosos, deficientes físicos ou grávidas. Seria um comportamento usual se esse jovem tivesse aprendido, na escola ou em casa, a respeitar os mais velhos e os portadores de deficiência. Mas isso, lamentavelmente, não acontece. A educação, como processo continuado, deveria começar em casa, onde se deveria ensinar, inicialmente, o respeito aos mais velhos.

Vivemos em uma época que exige reação, e ela pode vir na forma de expressões triviais, como "posso ajudar?", "obrigado", "desculpe", "por favor", e assim por diante. Se podemos sorrir ao cumprimentar, por que "fechar a cara"? Gentileza, bons modos, cordialidade e educação não ocupam espaço " cabem, portanto, em todo lugar.



*Welson Gasparini é deputado estadual (PSDB), advogado e ex-prefeito de Ribeirão Preto

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