Museu de Arte - Nilda Luz: um profundo amor por São Paulo, o grande significado de sua obra artística


A pintura de Nilda Luz representa uma grande lição de técnica para todos aqueles que falam de arte, muitas vezes sem entender o significado dessa palavra. Trata-se de uma pintura original, forte, convidativa e rica de conteúdo. Sua autora não pinta com o pensamento no eventual cliente, segue sim o seu caminho insólito, difícil, mas verdadeiramente nobre.
A artista renova com muito garbo técnico os destinos artesanais do afresco, visto com uma aplicabilidade moderna. As silhuetas de suas edificações desenvolvem uma linha criativa de sutil civilidade ideográfica e de composição. Nela encontramos a introdução de uma refinada religiosidade, o ponto ativo do êxtase, que se torna racional e passa a transmitir a profundidade de sua pesquisa pictórica.
Entre liberdade operacional e percepção visual, se identifica a mobilidade expressiva da artista. Mobilidade essa que encontra os seus impulsos na "pura sensibilidade" e alcança dados completos através da transparência dos planos, cujo fator psicológico age sobre a cor e a temática.
Sobretudo, nessa série dedicada a nossa Paulicéia, encontramos uma unidade de ritmos e estruturas que criam uma maravilhosa evidência plástica. De tudo isso podemos deduzir que, para a própria Nilda Luz, o ideal é uma representação visual de um estado de alma particular.
Na obra "Madrugada em São Paulo", doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, nascem imagens sugestivas, luminosas e opacas, realizadas com a projeção de feixes de luzes sobre o palco do "espaço-idéia". Na realidade, o grande significado de sua obra é um profundo amor por São Paulo.
A artista
Nilda Luz nasceu em São Paulo. Pintora e ilustradora, foi discípula da Academia Paulista de Belas Artes, do Liceu de Artes e Ofícios e do Museu de Arte de São Paulo.
Desde 1979, participou de mais de 50 Salões Oficiais de Arte, onde obteve inúmeros prêmios, destacando-se o do 42º e do 46º Salão Paulista de Belas Artes, organizados pelo Governo do Estado de São Paulo.
Esteve presente em diversas exposições coletivas, entre elas: Arte e Expressão, Clube Alto de Pinheiros (1979); Associação dos Desenhistas de São Paulo (1980); Mostra de Arte Internacional da ABDAV, no Rio de Janeiro (1980); Mostra de Artes Plásticas Século XX, Funarte - Rio de Janeiro (1980); Academia Paulista de Belas Artes (1980); Mostra de Arte Internacional Contemporânea, Rio de Janeiro (1981); Grupo Uirapuru de Artes Plásticas, São Paulo (1981); "Semana Cultural do Idoso" - Memorial da América Latina, São Paulo (2000); "Cores em Flores", Campos de Jordão (2000).
Participou de mostras individuais, tais como: "O Impressionismo Hoje" - Clube Espéria, São Paulo (1980); Galeria Santa Helena, São Paulo (1981); "Paisagens Brasileiras" - Artelazer Galeria, São Paulo (1983); "Retrospectiva 20 Anos de Pintura" - ABRESI - Espaço Cultural Casa de São Paulo (1999); "Memória Árabe", São Paulo (2000); "Itália Romântica", em homenagem ao imigrante italiano - Villa Távola, São Paulo (2001); e "Um Olhar sobre São Paulo" - Auditório Elis Regina, São Paulo (2002).
De 1985 a 1995, dedicou-se a lecionar em sua oficina-escola e galeria de arte, realizando ainda diversas viagens de estudo e pesquisa no exterior. Sua "Via Sacra", um conjunto de 15 telas, faz parte do acervo da Igreja Matriz Nossa Senhora da Consolata, em São Paulo.
Em 1997, lança no Memorial da América Latina um livro intitulado Volta ao Mundo da Gastronomia na Cidade de São Paulo, com texto próprio e 40 ilustrações, projeto da ABRESI e patrocínio da Companhia Antártica Paulista.
Possui obras em diversas coleções particulares e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.
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