Museu de Arte - Gracita Garcia Bueno


31/08/2012 14:00 | Emanuel von Lauenstein Massarani

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Lágrima<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-08-2012/fg117641.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Gracita Garcia Bueno<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-08-2012/fg117642.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Gracita Garcia Bueno: fantasia soberana e formalismo perfeitamente equilibrado





Gracita Garcia Bueno sabe administrar sua habilidade na pintura sem se exceder e sem se deixar envolver pela possível facilidade que o tema escolhido pudesse induzi-la. Sua capacidade técnica está diretamente ligada a uma sensibilidade pictórica tanto como matéria quanto meio de expressão.



Bom gosto, equilíbrio, exata disposição dos plenos e dos vazios são conceitos basilares que a pintora assimilou de um grande mestre como Nicolai Dragos, e que ela realiza plenamente mas em tons bem modernos e atuais.



Estamos de pleno acordo com o critico Marcos Rizolli, quando afirma que na obra da artista: "As formas curvas dependem da proposição linear que conduz para a visualização de contornos fechados e dinâmicos. A sobreposição das estruturas provoca articulações que oferecem ênfase ao espaço. A preocupação constante é a compensação visual que resulta em duas situações básicas: encaixes e vazados."



Não há dúvida que a grande qualidade desta artista é exatamente "saber observar": no seu sentir interior bem como no clima envoltório. Ambos os elementos foram recolhidos por Gracita Garcia Bueno desde o inicio de sua atividade criativa, na busca de uma visão global que os coloca-se em relação até provocar efeitos expressivos, de conformidade com o destacar de cada um destes.



Na obra "Lágrima", doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, a fantasia da artista domina soberana seu "metier", liga seus elementos e os transporta a um formalismo perfeitamente equilibrado.



A artista



Gracita Garcia Bueno, pseudônimo artístico de Maria das Graças Garcia Bueno nasceu em São José dos Campos em 1954 de onde se transferiu para São Paulo em 1977.

Freqüentou os curso: Experimental de Artes Visuais, com Luigi Zanotto e Anna Luiza Bellucci, entre 1983 e 1984; A Mudança dos Conceitos, com Herbert Duschenes, em 1983, ambos na Fundação Armando Alvares Penteado, Faap e Cor como Substrato, com Nicolai Dragos, entre 1989 e 1993. Em 1994, participa do I Seminário sobre Papel da Arte no Processo de Socialização e Educação da Criança e do Jovem.

Desde 1995, leciona desenho e pintura para crianças e adultos, bem como história da arte, em seu ateliê, onde promove exposições periódicas da produção de seus alunos.

Possui obras em diversas coleções particulares e oficiais como o Museu de Arte Contemporânea, da USP, o Instituto Cultural do Itaú e o Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

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