A Frente Parlamentar de Defesa e Direito dos Animais lança hoje, quarta-feira, 19/9, a Comissão Antivivisseccionista, a partir das 19h, no auditório Paulo Kobayashi. O coordenador da frente é o deputado Feliciano Filho (PEN). O propósito da comissão é defender os animais que são utilizados como cobaias e sofrem com experiências torturantes, uma vez que são submetidos a testes enquanto vivos.

A vivissecção consiste em dissecar um animal vivo com o propósito de realizar estudos de natureza anatomo-fisiológica. O uso de animais vivos é feito em testes laboratoriais (de drogas, cosméticos, produtos de limpeza e higiene), práticas médicas (treinamento cirúrgico, transplante de órgãos), experimentos na área de psicologia (privação materna, indução de estresse), experimentos armamentistas/militares (testes de armas químicas), testes de toxicidade alcoólica e tabaco, dissecação etc.

Encontra-se em discussão no Brasil um código de leis que regulamentariam o uso de animais em experiências científicas. Os maus-tratos a animais (rinha de galo, farra do boi etc.) são crimes ambientais. No Rio de Janeiro, o vereador Cláudio Cavalcanti elaborou uma lei que proíbe a vivissecção em todo o município. A medida foi sancionada pelo prefeito César Maia.

Ativistas em defesa dos animais querem o fim do uso destes e alegam a existência de alternativas viáveis, como simulações matemáticas, modelos computorizados e culturas celulares, pois consideram o uso de animais um método ultrapassado.