Museu de Arte do Parlamento do Estado de São Paulo

Agnes Franchini: um universo floral criado com infinitas possibilidades cromáticas e um continuo repensar
08/10/2012 11:40 | Emanuel von Lauenstein Massarani

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Agnes Franchini<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-10-2012/fg118414.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Através de seu universo floral, Agnes Franchini cria obras que acompanham a vida de cada dia deixando-a protagonista na sua originalidade. O motivo inspirador de suas criações se articula em infinitas variações. De um simples vaso de vidro, ao centro do quadro pintado explode paralelamente um jogo de pétalas multicores cobrindo todo o espaço de ressonância cromática e de dançantes jogos de formas.

Suas flores emergem de uma composição centralizada como uma explosão pirotécnica de hastes, folhas e sobretudo pétalas e transmitem a impressão de algo extremamente diversificado.

O resultado se traduz numa alegria para os olhos, superado tão somente pela constatação de uma sabedoria pictórica, de continua invenção, pois são flores ou maços florais que saem da mente e da memória da artista e se transformam em cores pela ação de um excelente pincel sobre um invisível e firme desenho.

O encantamento da esplendida aparição se revela, ao observador atento, como um tecido de mil momentos de uma vida, que é aquela breve de uma flor, mas também a nossa.

Se Agnes Franchini elabora e reelabora sutilmente o seu tema, sempre com renovada interiorização, é por que nela encontra o caminho de uma sua sempre aprofundada confissão artística.

A obra "Jardins do Éden", doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, comprova que suas flores não nascem de impressões fugazes, mas de um sutil e assíduo repensar tornando-se interpretes de sua emoção interior.

A Artista

Agnes Franchini nasceu em São Bernardo do Campo em 1953. Sua carreira artística teve inicio em sua cidade natal na mais tenra idade. Um dom que cultivou e aprimorou com seus estudos, pesquisas e workshops em instituições como ESPADE, Escola Panamericana de Arte e Faculdades Integradas Tereza D"Avila.

Paralelamente à pintura desenvolveu experiências com vitrais, enamelling, macramê e batik em meados da década de 1970, primeiramente na Palo Alto High School, e a seguir na Stanford University, ambas na Califórnia, Estados Unidos.

Participou de inúmeras exposições no Brasil, no exterior e possui obras em inúmeras coleções particulares em Nova York, Chicago, Paris, Bolonha, Positano, Lisboa, Buenos Aires, no Brasil e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

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