Leila Biscuola dimensiona na substancia o nível da própria expressividade escultural. A obra de arte, especialmente as esculturas de dimensões menores entram hoje na nossa vida cotidiana e tornam-se quase um objeto que podemos tocar, mudar de lugar e não mais um objeto tabu, elaborado para a sagrada contemplação dos estetas. Isto, por que nas pequenas dimensões encontra-se o caráter de um artista que pensa também em escala monumental, numa obra elaborada e autônoma. Assim são as esculturas de Leila Biscuola. As formas de suas obras se tornam gradativamente um esquema rítmico entre espaços plenos, vazios e seccionados. O tratamento do seu modelar, da linearidade formal descobre uma dinâmica envolvente, significativa na sua interação entre espacialidade representada e a sugerida. Em algumas esculturas, os planos - forma subdividem o espaço e buscam a integração com uma imagem símbolo orientada à deformação do objeto. Estimular, aprofundar sua fantasia, procurar ou absorver através da experiência outras possibilidades de linguagem para a própria escultura constituem motivações conscientes na vitalidade operativa de Leila Biscuola. Suas esculturas evoluem através de formas construídas e potenciais, abrindo a dinâmica dos espaços geram da articulação elementar os significados e os valores da imagem. A obra em bronze "O Poder", doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, comprova que suas criações são resultado da capacidade da escultora de dimensionar na substancia o nível da própria expressividade. A Artista Leila Biscuola nasceu em Taquaritinga, no interior do Estado de São Paulo. Após se graduar em Nutrição, exerceu por mais de 25 anos, as funções de professora universitária onde produziu estudos e artigos nessa área. Iniciou a carreira artística em 1996 na Viveka Escola de Arte e Criação em São Paulo sob a orientação da profesora Nazaré Botana. Estudou modelagem da figura humana com Israel Kislansky e Newton Santanna ; aprimorou-se seguindo cursos com Daniel Maillet e Wandecok Cavalcanti. Possui atelier em São Paulo, onde modela o barro e pesquisa possibilidades da união de materiais como, bronze, vidro e cerâmica, que carregam a arte do fogo em sua base. Em 2011 participou, sob a coordenação de Francisco Folco, da Oficina de Fotografia no Memorial Penha de França em São Paulo. No primeiro semestre de 2012 foi para a Itália para cursar técnica de escultura em mármore com o professor Boutros Romhein na Escola Arco Arte em Carrara. Atualmente frequenta o atelier de Newton Santanna no sentido de aprimorar técnicas de esculpir e modelar. É a idealizadora da escultura "Fertilidade" que compõe o prêmio "Gina Viacava", criado em 2005, atribuído anualmente em Paulínia, SP e do premio "Professor Dr. Avelino Luiz Rodrigues - Psicossomática e Interdisciplinaridade" do IV Congresso Paulista de Psicossomática " ABMP realizado em São Paulo em 2012. Participou em diversas mostras coletivas no Centro Cultural da Penha em São Paulo sob a curadoria de Zilpa Magalhães (1997 a 2006); na Galeria da Casa Cor " SP e exposições em Roma, Itália em 2008, em Punta Del Este - Uruguai (2007), no Clube Paineiras em São Paulo(2008) e no Museu Histórico do Exército no Forte de Copacabana no Rio de Janeiro(2011) organizadas pela Academia Latino Americana de Arte. Realizou as seguintes mostras individuais: "O poder do olhar" "Le pouvir du regard" Shopping Penha. São Paulo (2005). "Espaço Gaudi" Campos de Jordão (2006). "Prova do Artista" Atelier Tânia Fraga e Atelier 177 São Paulo (2006). "Terra e Movimento" Espaço HeliSolutions Daslu, São Paulo (2008). "Esculturas" ABRAMD 1º Congresso sobre drogas e dependências, Hotel Maksoud Plaza São Paulo (2008). "Fragmentos e Recortes", Zeffiro Frei Caneca, São Paulo (2011). Suas obras encontram-se em diversas coleções particulares e oficiais no exterior, no Brasil e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.