Opinião - Cortando o mal pela raiz
Tomei conhecimento de recente relatório da Coordenadoria de Análise e Planejamento da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo e pude constatar a gravidade do problema da criminalidade nos dias de hoje. Segundo o relatório, de 1º de janeiro a 31 de agosto deste ano, os policiais fizeram 9.553 prisões na região de Ribeirão Preto, compreendendo 92 cidades. Houve, em comparação ao ano anterior, um aumento significativo no número de prisões.
Analisemos como são impressionantes estes números: as polícias Civil e Militar prenderam, apenas na região de Ribeirão Preto, uma média de 40 pessoas por dia.
É preciso ressaltar: apesar dos esforços e da boa vontade dos policiais, expressivo número de marginais continua livre e praticando atos contra a sociedade.
Fazendo uma projeção: se em oito meses do corrente ano foram presos, na região de Ribeirão Preto, 9.553 criminosos, numa média de 40 pessoas por dia, terminaremos o ano com 14.244 presos.
Cada unidade de presídio comporta, no máximo, mil presos. Para atender às novas prisões durante o ano, o Estado precisaria construir, a cada 12 meses, 15 penitenciárias.
Enquanto falta dinheiro para setores essenciais, como educação , saúde e saneamento básico, expressiva parcela do dinheiro dos impostos precisaria ser direcionada para novos presídios e para manutenção dos atuais, bem como para o fortalecimento das polícias Militar e Civil diante da crescente violência.
É preciso, e com urgência, uma ação dos responsáveis pela administração pública estudando a questão da violência, da corrupção e dos crimes em geral, buscando encontrar caminhos para colocar um paradeiro na atual situação.
É preciso acabar com a fábrica de bandidos; uma grande missão para todos nós é estimular investimentos na educação de modo a substituir os presídios por escolas e, também, evitar que os presídios se transformem em faculdades do crime " onde criminosos amadores se tornam profissionais ", mediante a profissionalização dos presos.
A raiz da criminalidade está na desagregação familiar e no abandono dos valores éticos, morais e espirituais indispensáveis à formação de cada indivíduo; não basta, comprovadamente, dar o peixe ao faminto, mas sim ensiná-lo a pescar.
Um país melhor depende de pessoas melhores, que temam a Deus e amem o seu próximo.
*Welson Gasparini é deputado pelo PSDB, advogado e ex-prefeito de Ribeirão Preto.
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