Frente das Hidrovias apresenta resultado dos trabalhos de 2012


08/11/2012 19:10 | Vera Boldrini - Foto: Roberto Navarro

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João Caramez<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-11-2012/fg119137.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Paulo Nano, João Caramez e Casemiro Tércio<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-11-2012/fg119138.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Frente Parlamentar das Hidrovias<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-11-2012/fg119139.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O deputado João Caramez (PSDB), coordenador da Frente Parlamentar das Hidrovias submeteu, nesta quinta-feira, 8/11, à apreciação de seus integrantes, relatório anual do trabalho realizado em 2012, além do relatório de 2011 para uma análise mais qualificada.

Este foi o 6º ano de trabalho da frente, e, segundo Caramez, a primeira grande vitória foi conseguir que o projeto hidroviário entrasse para as agendas governamentais. Em decorrência desse processo, em maio do ano passado, foi anunciado um investimento com verbas federais e estaduais para modernização e aumento da capacidade da hidrovia Tietê-Paraná. Essa verba deverá cobrir os trabalhos de quatro anos, a partir de 2012, para modernização e ampliação de 800 quilômetros do trecho paulista.



Investimentos

Caramez declarou que o grande destaque de 2012 foi a celebração do convênio entre os governos estadual e federal para incremento da hidrovia. Trata-se de um investimento da ordem de R$ 1,4 bilhão, cuja responsabilidade orçamentária se divide em R$ 800 milhões do governo federal e R$ 600 milhões do governo paulista.

O diretor do Departamento Hidroviário do Estado de São Paulo e diretor-presidente da Companhia Docas de São Sebastião, Casemiro Tércio Carvalho, que integra o grupo de trabalho da frente, esclareceu que, depois do acordo entre as esferas de governo e de já haver sido realizado o processo licitatório que possibilitou a contratação de cinco obras, o governo federal modificou algumas regras, o que atrasou o projeto e a remessa dos recursos da área federal. Para garantir os valores contratados na licitação e cumprir o cronograma, o governo estadual deu prosseguimento às obras, arcando com os custos desta fase. Segundo Tércio, a liberação do aporte federal possibilitará o prosseguimento das etapas posteriores do projeto.



Hidrovia Tietê-Paraná

Caramez observou que a utilização desse sistema traz uma série de vantagens: "A hidrovia permite um transporte menos poluente e pode contribuir muito para diminuir a poluição de nossa atmosfera. Além disso, a condução é mais segura e sua eficiência energética é muito maior, permitindo assim o barateamento do custo".

Esse sistema hidroviário liga cinco dos maiores Estados produtores de soja do país, sendo considerada a Hidrovia do Mercosul. Compõe-se de 2.400 quilômetros de vias navegáveis dos municípios de Piracicaba e Conchas (ambos em São Paulo) até os Estados de Goiás e Minas Gerais (ao norte) e os de Mato Grosso do Sul e Paraná, e a vizinha Paraguai (ao sul).

alesp