Deputados em defesa do setor químico realizam seminário

Objetivo do setor é colocar Brasil em quinto lugar no ranking
05/12/2012 12:57 | Da Redação fotos: Mauricio Garcia de Souza

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Vanderlei Siraque e Fernando Figueiredo<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2012/fg119755.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Paulo Antonio Lage <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2012/fg119756.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Auditório<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2012/fg119757.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A Frente Parlamentar em Defesa da Competitividade da Cadeia Produtiva do Setor Químico, Petroquímico e Plástico, que atua na Câmara dos Deputados, realizou nesta quarta-feira, 5/11, na Assembleia Legislativa, o Seminário do Setor Químico do Brasil. O objetivo do evento foi apresentar um painel da situação atual do setor e discutir medidas para o seu desenvolvimento.

"A indústria química é transversal. Visitei polos em todo o Brasil e o que me assustou foi o déficit brasileiro nesse setor", alertou o deputado Vanderlei Siraque (PT/SP), presidente da frente.

Segundo Fernando Figueiredo, presidente-executivo da Associação Brasileira da Indústria Química, a balança comercial do setor químico apresentava déficit de 1,1 bilhão de dólares e, em 2011, chegou a 26 bilhões. Entre os gargalos listados por ele nessa área estão a tributação complexa e elevada, limitações logísticas (infraestrutura de transportes) e baixa capacidade de inovação. "Temos investido pouco em pesquisa e desenvolvimento. Isso também é decorrência da crise econômica", avaliou.

Figueiredo, no entanto, é otimista com as perspectivas de crescimento do setor no Brasil, sobretudo com a química verde. "O Brasil tem tudo para ser líder em química de renováveis", afirmou. O objetivo é que o país passe do sexto para o quinto lugar no ranking da indústria química mundial.

O seminário contou ainda com a participação de especialistas que abordaram temas como biorrefinarias, sustentabilidade e competitividade da indústria. Paulo Antonio Lage, presidente do Sindicato dos Químicos do ABC, falou sobre diálogo social, que ele definiu como "um processo permanente em que os atores sociais envolvidos na relação capital/trabalho engajam-se institucionalmente para debater temas de interesse comum."

alesp