Transportes ouve representantes da Infraero, Anac e Centurion sobre acidente em Viracopos
05/12/2012 21:48 | Da Redação: Joel Melo Fotos:Vera Massaro





Presidida pelo deputado Edmir Chedid (DEM), a Comissão de Transportes e Comunicações reuniu-se nesta quarta-feira, 5/12, para ouvir Willer Larry Furtado, superintendente regional da Infraero, o superintendente de Viracopos, Carlos Alberto Alcântara, e Vanderlei Morelli, diretor da Centurion Cargo, sobre o acidente no Aeroporto de Viracopos em 13/10/2012, quando o cargueiro MD11 de 195 toneladas teve o trem de pouso quebrado durante a aterrissagem e provocou o fechamento do aeroporto por 48 horas.
Primeiro a falar para a comissão, Willer Furtado explicou os procedimentos disparados assim que os bombeiros resfriaram as estruturas que entraram em atrito com o solo, como a turbina e a ponta da asa (o reservatório de combustível da aeronave fica nas asas e, no momento do acidente, continha dez toneladas de querosene), e da verificação de que não havia vítimas. O órgão responsável por essa ação, segundo Willer, é o Centro de Operação de Emergências, que imediatamente entrou em contato com a responsável pela aeronave, a Centurion Cargo, a qual, por sua vez, contratou, ainda naquela noite, junto à TAM, o serviço de remoção da aeronave.
Willer ainda explicou que a primeira opção escolhida pelos técnicos foi a de rebocar a aeronave com a carreta colocada debaixo da turbina, mas depois de uma avaliação, resolveu-se optar por retirar o trem de pouso danificado e remover a aeronave com a carreta colocada onde estava o trem de pouso. A soma de todos os tempos, deslocamento do kit de remoção (só existe um em toda a América Latina e está sediado parte em Araras e parte em Congonhas), estudo de soluções para remoção, aplicação do kit e, finalmente, a remoção da aeronave demandou esse tempo de 48 horas.
Finda a exposição, os deputados questionaram principalmente o tempo que o aeroporto ficou fechado, que acharam longo. Roberto Morais (PPS), para balizar seu questionamento, perguntou se o tempo seria o mesmo se o acidente acontecesse, por exemplo, em Nova Iorque. Willer disse que o tempo depende de variáveis, como o local em que o avião parou e o quanto de risco ele oferece para remoção, entre outras. Por isso ele não pode precisar o tempo que o avião demoraria para ser removido, mas lembrou que o aeroporto JFK tem quatro pistas e não fecharia para desimpedir uma delas, enquanto que Viracopos tem apenas uma pista.
O deputado João Caramez (PSDB) perguntou ao representante da Infraero se havia sido feito o levantamento de qual teria sido o prejuízo que o país teve com o acidente e quem pagará por ele. Willer respondeu que não tem ainda os valores fechados, mas que existe seguro cobrindo os danos causados. Roque Barbiere (PTB) perguntou se teria havido excesso de peso, mas Willer descartou a possibilidade. Vanderlei Morelli, da Centurion Cargo, disse que o MD11 pode voar com carga de até 90 toneladas.
Apesar das explicações dos responsáveis, o deputado Gerson Bittencourt (PT) lembrou que de três acidentes graves nos transportes que interromperam serviços neste ano, dois anteriores (em rodovia e no metrô) não tinham plano de emergência. "Este, no aeroporto, tinha, mas o plano não funcionou pela incompetência dos responsáveis", acusou o deputado, que achou excessivo o tempo gasto para liberar a pista de Viracopos.
Os deputados ainda aprovaram um convite ao presidente do Metrô, Peter Walker, para data a ser marcada ainda neste ano, a fim de esclarecer o sinistro ocorrido em 9/7/2012 com parte do acervo documental do Metrô.
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