Convênio com o Cria será mantido, diz representante da Secretaria de Saúde

Instituição atende crianças e adolescentes com transtornos mentais
11/12/2012 22:50 | Da Redação: Monica Ferrero Foto: Marco Antonio Cardelino

Compartilhar:

Juliana Mori e Marcos Martins<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2012/fg120049.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Reunião desta terça-feira, 11/12, da Comissão de Saúde  <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2012/fg120050.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Juliana Mori <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2012/fg120051.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A Comissão de Saúde tratou, nesta terça-feira, 11/12, da questão da ameaça de término da parceria da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo com o Centro de Referência da Infância e Adolescência (Cria). A reunião foi convocada depois que denúncia sobre o fim do atendimento foi trazida à comissão no último dia 4/12.

Quem deu a notícia foi Rosângela Elias, assessora técnica do gabinete do secretário da Saúde, que reconheceu a importância do atendimento prestado pelo Cria em casos como de autismo juvenil. A Rosângela ainda disse que a secretaria está aberta ao diálogo. A notícia trouxe alívio ao grupo de funcionários do Cria e mães de pacientes presentes na reunião da comissã

Respondendo a questionamentos do deputado Gerson Bittencourt, Rosângela afirmou que os contratos são de cinco anos, com renovação anual, como é praxe, e que não haverá demissões ou redução de pessoal. As metas a serem cumpridas pelo Cria serão discutidas, mas de forma a garantir a qualidade do serviço prestado.

O Cria atende, há dez anos, de forma interdisciplinar, em parceria também com o Departamento de Psiquiatria da Unifesp, cerca de 250 crianças e adolescentes com diversos tipos de transtornos mentais. Esses pacientes não têm outro lugar para serem tratados, segundo a fonoaudióloga Juliana Mori.

Também expressaram sua preocupação com situação do atendimento à saúde mental o médico Raul Fernandes Marinheiro Júnior e a psicanalista Aida Schwarb, do Fórum Popular de Saúde, que sugeriu ao presidente da Comissão de Saúde, Marcos Martins (PT), a criação, em 2013, de uma subcomissão de saúde mental.

alesp