Em cerimônia no plenário Juscelino Kubitschek da Assembleia Legislativa nesta quinta-feira, 3/1, o presidente Barros Munhoz deu posse a nove deputados, que completarão o período restante da 17º Legislatura, iniciada em 15/3/2011 e que prossegue até 14/3/2015. Seis dos novos empossados assumirão o lugar de deputados que foram eleitos prefeitos nas últimas eleições, e os outros três substituem parlamentares que estão respondendo por cargos no Executivo estadual e municipal, informou Munhoz.

Após tomar o compromisso regimental dos novos parlamentares " exceto de Bolçone, que já foi suplente nesta mesma Legislatura ", o presidente Barros Munhoz declarou-os empossados como deputados estaduais. Os novos deputados são Alexandre José da Cunha (PP), Carlos Neder e Francisco de Assis de Campos (ambos do PT), Osvaldo Vergínio da Silva e Leandro Finato Scornavacca (ambos do PSD), Alcides Araújo dos Santos (PCdoB), Orlando Bolçone (PSB), Antonio de Souza Ramalho e Dilador Borbges Damasceno (ambos do PSDB).

Munhoz saudou o secretário estadual da Casa Civil, Edson Aparecido, que representava o governador, e destacou a importância de a posse dos novos parlamentares ter ocorrido durante o recesso parlamentar, pois para trazer e defender as demandas da população no Legislativo não tem dia e não tem hora, portanto a posse neste período é oportuna para os novos deputados poderem exercer de forma integral seu mandato.

Representação da sociedade

O presidente disse ainda que "talvez a mais importante tarefa de um deputado, além de legislar e fiscalizar o Executivo, é representar sua cidade e região, o povo, as organizações sociais e civis, que são as forças vivas da sociedade". Finalizando, Munhoz afirmou que "a política é a mais sórdida das profissões, mas é a mais nobre das artes, que é sentir os anseios do povo e lutar pela sua concretização".

A posse dos novos parlamentares foi prestigiada pelos deputados Aldo Demarchi (DEM), 2º secretário da Mesa Diretora, o líder do governo, Samuel Moreira (PSDB), além dos líderes de bancada Antonio Salim Curiati (PP), Leci Brandão (PCdoB), Carlos Bezerra Junior (PSDB), Carlos Cezar (PSB), Alencar Santana (PT), Rita Passos (PSD) e Gilmaci Santos (PRB). Presentes ainda os deputados João Caramez (PSDB), Enio Tatto, Luiz Cláudio Marcolino, Adriano Diogo, João Paulo Rillo, Edinho Silva, Antonio Mentor, todos do PT, e o ex-ministro e atual vereador na capital, Orlando Silva.

Em seguida, o presidente Barros Munhoz abriu a palavra para os novos parlamentares.

Leandro Finato Scornavacca, primeiro a ocupar a tribuna, agradeceu o carinho recebido e disse estar na Assembleia para honrar cada voto que recebeu dos eleitores.

Antonio de Souza Ramalho prometeu atuar em defesa do povo de São Paulo, especialmente dos mais carentes, e defender os projetos que sejam do interesse de São Paulo e do Brasil.

Dilador Borges Damasceno declarou admirar a força e a pujança do Estado de São Paulo e prometeu trabalhar muito para a melhoria do Estado e do país.

Alexandre José da Cunha falou que sua responsabilidade aumentou com a posse como deputado (Alexandre tomou posse como vereador há poucos dias) e prometeu exercer o mandato com muita responsabilidade e respeito ao cidadão.

Francisco de Assis de Campos agradeceu os votos e colocou seu mandato a serviço do Estado de São Paulo.

Alcides Araújo dos Santos prometeu fazer política com amplitude e defender os interesses do Estado e da população. Prometeu também trabalhar para que os projetos que teve aprovados na Câmara da cidade de São Paulo obtenham agora vigência em âmbito estadual.

Osvaldo Vergínio da Silva falou de sua alegria de fazer parte da história de São Paulo e de usar a experiência política que ganhou em Osasco para fazer muito pelo Estado.

Carlos Neder atribuiu a sua volta à vitória política do PT em São Paulo e em municípios vizinhos e falou que espera reativar, após o recesso, o fórum suprapartidário em defesa da seguridade social, que criou em 2005.

Orlando Bolçone falou de seu aprendizado quando da convivência com seus pares e que, apesar de esperar divergências, sua intenção é defender o interesse comum em prol do Estado. "Aqui começam grandes ideias e são lançadas sementes, que mais tarde serão colhidas".