Presidente comparece à inauguração de 104 leitos em Espírito Santo do Pinhal

Vagas no instituto Bezerra de Menezes são para dependentes químicos
11/01/2013 19:00 | Da Redação: Joel Melo Fotos: Vera Massaro

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Barros Munhoz fala na cerimônia de inauguração de 104 leitos em Espírito Santo do Pinhal<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-01-2013/fg120678.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Geraldo Alckmin, Barros Munhoz e autoridades no evento <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-01-2013/fg120679.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Autoridades na cerimônia de entrega de 104 leitos para tratamento de dependentes químicos<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-01-2013/fg120680.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, deputado Barros Munhoz, compareceu nesta quinta-feira, 10/1, ao instituto Bezerra de Menezes para, juntamente com o governador Geraldo Alckmin, entregar 104 leitos para tratamento de dependentes químicos. O instituto Bezerra de Menezes é uma entidade beneficente sem fins lucrativos estabelecida em Espírito Santo do Pinhal desde a década de 1950. As vagas serão exclusivas para tratamento de álcool e drogas e serão custeadas totalmente pelo governo do Estado, que investirá R$ 1,45 milhão por ano no instituto.

Primeiro a falar na cerimônia, realizada no auditório do instituto, o presidente da entidade, Agripino Nogueira Filho, agradeceu às autoridades e, emocionado, contou que o hospital estava fechado quando recorreu ao governador, e foi prontamente atendido com verbas que lhe permitiram não só dar continuidade ao atendimento que o hospital vinha prestando, como também estender esse atendimento a dependentes de álcool e drogas. Agripino declarou-se contra a internação de dependentes químicos como a melhor alternativa, mas disse que "sozinhos, eles não conseguirão abandonar as drogas. É preciso o auxílio médico, em primeiro lugar, e depois, da família".



Auxílio a entidades



Concordando com Agripino, o presidente Barros Munhoz falou da importância de o governo ser sensível a esse tipo de demanda, de auxiliar entidades que tirem as pessoas das drogas. Barros disse que tanto ele como o governador sentem-se revigorados quando podem contribuir para melhorar a condição desses doentes.



Internação compulsória



O presidente da Assembleia Legislativa disse ainda que o governador está enfrentando corajosamente uma campanha ideológica contra a internação, que é mal concebida. E continuou: "todo mundo aqui é contra a internação. Ninguém aqui é a favor de, por exemplo, ver alguém causar dor aos nossos filhos. Mas quando é preciso, a gente segura o filho para receber uma injeção. É isso que o governador está fazendo corajosamente, com o nosso apoio, para o bem de São Paulo", finalizou.

Também o governador Geraldo Alckmin falou de sua alegria por se encontrar no instituto, e lembrou que na área da saúde mental, como as demais especialidades da medicina, há casos em que o tratamento ambulatorial resolve, mas há casos graves que necessitam de hospitalização. "Há casos, ainda, que são muito graves. Carecem de uma internação longa, mas o paciente se recupera", explica o chefe do Executivo.

Alckmin falou ainda de sua felicidade em ver a sociedade civil organizada criando entidades como o instituto Bezerra de Menezes, que cuida de doentes há quase 60 anos. "Isso por amor ao próximo, porque ninguém vem aqui para ganhar dinheiro". O chefe do Executivo declarou que o governo não poderia ter um parceiro melhor do que um hospital que possui experiência e pessoal capacitado para cuidar de doentes e ajudar na sua recuperação.

Também falaram na cerimônia o prefeito de Espírito Santo do Pinhal, José Benedito de Oliveira, e o secretário estadual da Saúde, Giovanni Guido Cerri.

alesp