Museu de Arte - Luiz Pinto


26/02/2013 14:00 | Emanuel von Lauenstein Massarani

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Luiz Pinto: verdadeiras sinfonias cromáticas que se transformam em bucólicas paisagens



De um percurso artístico tão envolvido com a natureza, a pintura de Luiz Pinto nasce de uma grande e real emoção poética. Seus discursos figurativos são claros, ricos de um conteúdo humano e aderem a um realismo sempre estendido sobre uma linha lógica.



Eminentemente paisagista, o artista sabe colher com inata sensibilidade e domínio técnico, a luz e a atmosfera de um local: basta um campo, um riacho, uma rua que sensibilizem sua emoção visual para traduzi-la em desenho ou óleo.



Em suas telas as cores são leves, luminosas, às vezes transparentes como pode ser o céu de uma manhã de primavera ou de um campo no inicio do outono. Manifestando uma agilidade expressiva nos transmite sua sincera comoção espiritual.



Sem preocupação com as modernas concepções da arte, Luiz Pinto pinta percorrendo o seu próprio caminho, certo de que a missão do artista é a da interpretação e não da simples reprodução. Sua linguagem permanece inspirada nos grandes expoentes da pintura dos séculos XIX e XX, inigualável para medir a realidade.



Para o artista tudo o que é criado canta e sua arte é um verdadeiro "Cântico das criaturas". Não há necessidade que cantem nossos lábios. O importante é que algo cante dentro de nós em sintonia com o universo.



A exemplo da maioria de seus temas paisagísticos, a obra "Visita ao Cocho", doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, constitui uma verdadeira e envolvente sinfonia cromática.



O Artista





Luiz Pinto nasceu em Sete Lagoas, MG, em 1939. Iniciou seus estudos de pintura em 1955 com os artistas Edgar Walter, Guignard e Marzano. Transferiu-se para Belo Horizonte em 1960 e até 1980 trabalhou como desenhista de arquitetura, de publicidade, ilustrador e diretor de arte em agencias de propaganda. A partir de 1985 passou a residir em São Paulo onde instalou seu atelier.



Sua primeira exposição individual foi na Art"s Gallery, em Belo Horizonte em 1982, ao que se seguiram: Galeria Espaço das Artes, Ribeirão Preto, SP (1985); Centro Cultural de São José do Rio Preto, SP (1995 e 1997) e Centro Cultural de Jaboticabal, SP (1995); Coordenadoria de Cultura de Orlândia, SP (1997); AMCHAM Art Gallery, SP (1999); Espaço Cultural da Academia de Tênis de Brasília, DF (2001); "Em terras brasileiras", Espaço Cultural Cargill, SP (2004).



Participou ainda das seguintes exposições coletivas: Galeria Chanca, Brasília, DF (1981); "Sete Lagoas: Ontem e hoje", MG; Galeria Mestre Athaíde, Belo Horizonte, MG; II Salão Acadêmico de Belas Artes, Ribeirão Preto, SP (1983); "I Salão Acadêmico de Belas Artes de Campinas, Campinas, SP; Universidade de Viçosa, MG; Galeria Pró-Música, Juiz de Fora, MG (1984); Espaço Cultural da Sociedade Hípica de São Paulo (1987); "Artistas Contemporâneos", Sociarte, SP (1987, 1988 e 1993); Atelier Costa Junior, SP; Anthiquárius Antiguidade, SP (1993); "Verão", Cavalier Galeria de Arte, Brasília, DF (1995); Projeto American Express, Off Gallery, SP (1996 e 1997); "Coletiva de Primavera", Galeria André, SP; "I Bienal de Artes Visuais", São João da Boa Vista, SP; "Paisagens", Galeria de Arte André, SP (1998); "Flores e Paisagem", Galeria de Arte André, SP (1999); "Arte Brasileira Contemporânea", Off Gallery, Brasília, DF; "Retrato da Ilha", sede da Secretaria da Cultura de Ilha Bela, SP; Espaço Arte M. Mizrahi, SP; "Movimento das Cores", Galeria de Arte André, SP (2001); "As Cores da Vida", Art Factory, no Hotel Intercontinental, SP (2003 e 2004).



Recebeu inúmeros prêmios entre medalhas de ouro, prata, bronze e de aquisição e foi membro do júri de diversos salões nacionais. Está catalogado no "Le Guide Mayer", Artes Plásticas Brasil, volume 11, de Julio Louzada. Possui obras em diversas coleções particulares, oficiais e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

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