Projeto resgata biografias de presos e desaparecidos políticos


06/03/2013 19:19 | Da Redação: Josué Rocha - Foto: Roberto Navarro

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Adriano Diogo <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2013/fg122025.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Celso Fratesch, ator <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2013/fg122026.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Dulce Muniz, ex-presa política<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2013/fg122027.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Dulce Muniz, coordenadora do projeto<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2013/fg122028.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>  Angela Mendes de Almeida  <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2013/fg122029.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Adriano Diogo<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2013/fg122031.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O presidente da Comissão Estadual da Verdade Rubens Paiva, deputado Adriano Diogo (PT), acompanhou nesta quarta-feira, 6/3, a gravação do primeiro relato, interpretado pelo ator Celso Frateschi, sobre a vida de uma das 154 pessoas que foram mortas ou consideradas desaparecidas pela ditadura militar. Diogo observou que esse projeto não tem um caráter macabro, de ficar relembrando mortes, mas sim de resgatar biografias de pessoas ligadas ao Estado de São Paulo e que se engajaram na luta pela democratização do país.

Convidado para interpretar e relembrar a vida de Luiz Eduardo Rocha Merlino, que foi preso em 15 de julho de 1971, levado para o DOI-CODI de São Paulo, onde foi torturado seguidamente e jogado posteriormente em cela solitária, vindo a falecer quatro dias depois, Frateschi falou da importância do projeto, considerando-o mais um memorial para que gerações atuais e futuras tomem mais consciência sobre esse passado, que faz parte da história do Brasil.

Já a viúva de Merlino, Ângela Mendes de Almeida, disse que o texto lido por Frateschi foi escrito com base em vários testemunhos e deve servir para reconstruir a verdade, mas ela ressaltou a importância de se buscar a punição dos torturadores. "Nós, que somos sobreviventes, incentivamos essas atividades para que a morte deles não tenha sido em vão. É importante sabermos o que aconteceu e quem foram os executores. E que eles sejam punidos", declarou.

Dulce Muniz, ex-presa política, coordenadora do projeto, afirma que essas vidas, em sua maioria, foram ceifadas no auge da juventude e que "sem essas respostas, para a família, a ditadura continua".

alesp