Museu de Arte - Nelson Falcão


20/03/2013 14:00 | Emanuel von Lauenstein Massarani

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Nelson Falcão: uma Amazônia repleta de emoção envolvida num véu de mitos e mistérios



Envolta sobretudo num véu de mistério e de mitos amazonenses emerge na pintura de Nelson Falcão uma atitude formal e poética. Ao admirar suas obras, o observador é transportado a uma silenciosa meditação pensando que nelas estejam sempre presentes momentos do passado, doces recordações fundindo as imagens mais belas e românticas de sua Amazônia natal.



Conhecimento cientifico da cor, vibração expressionista, forte e envolvente fazem de Nelson Falcão um pintor verdadeiramente contemporâneo. O artista busca na cor uma composição harmônica e melódica e faz transparecer o resultado de uma pesquisa e ao mesmo tempo o seu desafogo pela incompreensão da sociedade atual.



A "matéria" símbolo existencial de história e tempo, sublimada no testemunho gráfico, se torna a mais imediata e autentica presença no traço. A elaboração pictórica da obra é momento de emoção ou documento de um estado mental.



Não podemos esquecer que a paisagem nos é, quase sempre, apresentada sobre uma tonalidade viva, mas ao mesmo tempo insinua uma volta ao passado, um passado que nada tem a ver com o tradicionalismo, mas que a todos nos deixa recordações.



A obra "Matinta", doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, e pertencente à série dedicada à Amazônia Onírica, constitui uma transcrição da realidade em termos de atmosfera cujo aspecto descritivo destaca fragmentos do ambiente com refinado imediatismo e sapiente cadencia de tons.



O Artista



Nelson Falcão nasceu em Manaus, Amazonas em 1974. Desde criança manifestou sua vocação pelas arte de modo especial pela pintura. Após formar-se em administração e finanças, aos 23 anos freqüentou o curso de desenho e pintura hiperrealista na Escola de Artes Edson Queirós (1998) em sua cidade natal, o que lhe proporcionou um grande impulso para sua carreira profissional.



Com ajuda do professor Edson Queiroz, procurou nos desenhos e na pintura o despertar para uma realidade de sonho, reflexão e criação. Nesse período descobriu as possibilidades técnicas e a dedicação espiritual que sua arte necessitava.

Essa linguagem visual tornou-se assim uma constante na vida do artista, inicialmente como hobby, através de desenhos, pinturas e esculturas.



Em 2000 abdicou de sua profissão para buscar na arte a compreensão de um universo poético e de seu papel psico-social junto ao homem.



No ano de 2001 se transferiu para São Paulo onde se formou em artes visuais pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo em 2004 posteriormente regressou a Manaus onde reside e onde abriu seu atelier.



Atualmente desenvolve trabalhos voltados à mitologia amazônica que traduzem o seu contato desde a infância com a cultura e folclore de sua região e suas obras encontram-se em diversas coleções particulares e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

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