Workshop avalia rede legislativa de tevê e aponta caminhos futuros

Papel das assembleias é fundamental na interlocução com o interior, avalia especialista
21/03/2013 20:52 | Da Redação: Joel Melo Fotos:José Antônio Teixeira

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 Caminhos futuros e avaliação da rede legislativa de tevê são temas de workshop<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2013/fg122816.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Evelin Maciel  <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2013/fg122817.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Workshop TV Digital<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2013/fg122818.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Workshop TV Digital<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2013/fg122819.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Sueli Navarro<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2013/fg122820.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Abrindo as atividades do período da tarde do Workshop sobre conteúdo digital, a presidente do Comitê de TV Digital da Câmara dos Deputados, jornalista Sueli Navarro, traçou um pequeno histórico da rede digital legislativa, desde como ela surgiu a partir da TV Câmara, inaugurada em 1998, e como aos poucos foi abrindo o seu sinal e atingindo um número cada vez maior de telespectadores.

"A gente estava confinada na tv a cabo e queria dialogar com a população brasileira, mas os custos eram proibitivos. Quando estudamos a possibilidade de montar uma rede de UHF, o Brasil começou, coincidentemente, a discutir a digitalização do sinal de TV e com ela, haveria canais suficientes para atender nossas necessidades", contou Sueli . Segundo ela, a questão econômica teve grande peso: "Fizemos um estudo do quanto íamos gastar para montar uma rede digital e o valor inicial era de R$ 2 bilhões. Então vimos que precisávamos de parceiros e fizemos um comitê de TV digital para acompanhar as decisões que o Brasil iria tomar quanto ao modelo a ser adotado. E ele decidiu pelo modelo japonês em detrimento do americano. O Brasil optou pelo modelo japonês por causa da mobilidade, por poder ver TV no celular, no ônibus, em táxi, mesmo dentro de túnel o sinal não era perdido. Os americanos privilegiavam a qualidade da imagem e foram preteridos".

Sueli lembrou que o grupo começou a estudar física e avaliar a questão juridicamente para saber quem poderia pleitear um canal digital junto ao Ministério e descobriu que a Câmara por integrar a União era também dona do espectro. Daí que, por ter direito ao canal, convidou as câmaras municipais a participarem do projeto e criarem uma rede. "Estamos há quatro anos no ar, com quatro programações, e dois transmissores gerando um sinal robusto, muito bom. Deu certo a multiprogramação apesar da má vontade das TVs comerciais. Graças ao movimento que fizemos com a ajuda das assembleias legislativas e com a ajuda dos deputados, conseguimos ter quatro programações diferentes as 24 horas do dia", finalizou.



Prioridade é estender a rede



Em seguida, a gerente do Comitê Gestor de TV Digital da Câmara dos Deputados, Evelin Maciel, fez um balanço da situação atual da rede legislativa e discorreu sobre o que está acontecendo em Brasília com o 700 Mhz (frequência da rede). Evelin disse que o papel da rede é estar no ar, existir, porque já foram gastos R$ 23 milhões e segundo ela "não se pode brincar com o dinheiro público". Evelin falou com representantes de câmaras municipais de diversas cidades presentes ao evento e fez uma atualização de como anda o processo de cada cidade. "Temos que tomar a iniciativa, protocolando os processos no Ministério (das Comunicações) e ligando os transmissores. Se esperarmos todas as formalidades, a gente não vai conseguir", recomendou . A jornalista fez questão de ressaltar o papel das assembleias no processo: "é fundamental na interlocução com o interior"

Citando o Estado de São Paulo como o único que apresenta problemas com o espectro, Evelin disse que a prioridade é espalhar a rede por outros Estados. E sobre o futuro, Evelin acredita que quem está em UHF vai continuar em UHF. Lembrando a premissa do projeto,disse que, havendo operação comercial de TV digital na cidade, é possível a instalação da rede.

O representante do Ministério das Comunicações, Otávio Pena, explicou nova metodologia de outorga que torna o processo mais rápido e como o ministério tem se organizado para atender o maior número de processos. O diretor de acompanhamento e avaliação falou ainda que está sendo feito um mapeamento da área de cobertura das emissoras públicas para saber quem está onde e como cobre a sua região com o sinal. "Isso permite conhecer melhor esse setor e, com isso, avançar em políticas públicas", finalizou Otávio.

O wokshop prossegue nesta sexta-feira, 22/3 e aborda o tema Tenologia de TV Digital.

alesp