Falece, aos 97 anos, o escritor e jornalista João de Scantimburgo


22/03/2013 21:32 | Da Redação: Gabriel Cabral

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João de Scantimburgo na tv <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2013/fg122873.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> João de Scantimburgo<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2013/fg122874.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

As cadeiras 8 da Academia Paulista de Letras e 36 da Academia Brasileira de Letras perderam, na madrugada desta sexta-feira, 22/3, aos 97 anos, João de Scantimburgo.

Nascido em Dois Córregos, interior de São Paulo, em 31 de outubro de 1915, o escritor, jornalista e fundador da TV Excelsior, mestre em Economia e doutor em Filosofia e Ciências Sociais, faleceu após crises de diabetes. Deixa diversas obras como O destino da América Latina - A democracia da América Latina (1966), A crise da república presidencial (1969), O café e o desenvolvimento do Brasil (1980), Eça de Queiroz e a tradição (1995) entre muitas outras. Passou por diversos veículos de comunicação como a Rádio Bandeirantes e os jornais O Estado de S.Paulo e O Diário de S.Paulo, dirigindo publicações do grupo Diários Associados. Passou em 1992 a colaborar para a Revista Brasileira, publicação da ABL. Foi casado com a condessa Anna Teresa Maria Josefina Tekla Edwige Isabella Lubowiecka

O acadêmico será velado nesta sexta-feira, 22/3, e será sepultado no sábado, às 13h, no Cemitério São Paulo, na capital.



Cadeira 8



Em 05 de outubro de 1909, a poetisa e escritora Prisciliana Duarte de Almeida foi a primeira mulher a ocupar uma cadeira em uma academia de letras no Brasil, ocupando a número 8 da Academia Paulista de Letras, cuja patronete foi Bárbara Eliodora, Prisciliana conquistou seu espaço por méritos intelectuais e culturais, como foi afirmado por João de Scantimburgo, em seu discurso de posse, em 18/5/1977. "Foi a primeira mulher acadêmica no Brasil, numa época em que, nem mesmo nos Estados Unidos, o movimento feminista havia conquistado direitos. Poetisa sensível, seu lirismo é repassado de carinho. Os seus versos brotaram das fibras íntimas do seu coração de mãe, esposa, amiga. Virtuosa e culta, Prisciliana Duarte de Almeida traduziu poemas de Goethe e Heine, falava fluentemente o alemão, o francês e o inglês, e era versada em humanidades. Foi escolhida para integrar, em 1909, a Academia Paulista de Letras, que se fundava, não só por suas prendas, mas por sua inteligência e seus dotes culturais."

alesp