Museu de Arte - Elza Oda


16/05/2013 14:00 | Emanuel von Lauenstein Massarani

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Visão Mágica<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2013/fg125145.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Elza Oda<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2013/fg125146.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Elza Oda: diálogo com a natureza, uma relação expressa com forte cromatismo e realismo

Cada obra de Elza Oda não está circunscrita aos detalhes que constituem o seu conto "uma flor, uma folha, um fruto ou parte de uma planta, por exemplo" nem à sua fragmentação incisiva, mas ao jogo do conjunto, à relação entre presença e distância, ao atrito entre esses dois momentos e à pontual e provocatória condensação de significados que dela resultam.

Ela institui, com corajosa sinceridade, uma relação de diálogo com a natureza e com as "ocasiões" que nos cercam. Em consequência, o seu discurso pictórico se enriquece a cada estação que passa, estimulado pelo que lhe é dado observar através de seu contato direto com as plantas, as flores e as árvores.

A pintora não as capta passivamente, mas as renova e as transforma continuadamente, da mesma maneira que sua fantasia rende novos e inesperados elementos da realidade que observou e viveu e à qual se submeteu dia após dia.

O tempo de permanência de uma imagem é "e deseja ser" a comprovação tangível da manifestação e da concretização de um traço particular, por si mesmo carregado de tensões, de alusões, de simbologias e de alternativas que não são somente de ordem plástica ou sintática.

Às vezes, o perfume dos frutos ou das plantas que a artista retrata se irradia da própria natureza em cromatismos diversos e cada cor funde-se e conclui-se na seguinte; em outras, as corolas das flores são manchas de luz difundidas em suaves acentuações. Na obra "Visão Mágica", doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, a artista entrega a um certo mono-cromatismo expressivo a missão de transmitir à composição as intenções que levitam no seu subconsciente.

A artista

Elza Oda, nome artístico de Elza Sumie Kakihara Oda, nasceu em Presidente Prudente, em 1931. Mudou-se para São Paulo em 1960 e, por mais de 28 anos, dedicou-se ao ensino, procurando despertar em crianças, adolescentes e adultos o amor às artes em geral.

Especializou-se em desenho geral e pedagógico no antigo Instituto de Educação Caetano de Campos e obteve licenciatura plena em desenho e plástica pela Universidade Mackenzie; e, em educação artística e em história da arte, pela Faculdade de Belas Artes Santa Marcelina.

Obteve premiações nos Salões Bunkyo de Artes Plásticas (1998, 2000, 2001 e 2002); no 1º Salão de Pintura da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa; no 6º Salão de Artes Tom Jobim, Peruíbe (2001); e no XXXVI Salão de Artes Plásticas São Lourenço (2002).

Após participar do mapa cultural paulista em inúmeras cidades do interior, desde 1997, a artista participou dos Salões de Artes da Associação Comercial de São Paulo, Pinheiros (1998 e 2002); da 1ª Exposição do Grupo de Aquarelistas Nikkei (1999, 2000 e 2002); do Salão Bunkyo (1998 e 2002); do Museu de Arte Nipo-Brasileiro (1998, 1999, 2000, 2001 e 2002); da Expo Udemo (1998,1999 e 2000); e do XXXVI Salão de Artes Plásticas São Lourenço (2002).

Atualmente presta serviço voluntário na Associação de Apoio ao Museu de Arte Nipo-Brasileiro e, desde agosto do ano 2000, passou a integrar o Núcleo de Aquarelistas da Faculdade de Belas Artes Santa Marcelina.

Suas obras encontram-se em diversas coleções particulares, no Museu de Arte Nipo-Brasileiro e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

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