Museu de Arte do Parlamento de São Paulo - Homenagem a Jackson Pollock


20/05/2013 14:00 | Emanuel von Lauenstein Massarani

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Homenagem a Pollock<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2013/fg125266.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Emerson Zalotti<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2013/fg125267.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Quante<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2013/fg125268.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Lizeth Luz<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2013/fg125269.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Tributo a Pollock<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2013/fg125270.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Oskar Orsi<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2013/fg125271.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Abstrato<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2013/fg125272.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Tássio Andreassi<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2013/fg125273.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

É curioso sublinhar que a pintura de Jackson Pollock, que fez escola nos Estados Unidos, está exatamente nos antípodas da arte precisa e medida de Piet Mondrian, que não fez menos escola na França.

A violência de sua obra é totalmente exterior. Na realidade, essa pintura agressiva é executada lenta e seriamente. Não existe nenhuma provocação nesse pintor, mas uma necessidade real de executar o que ele faz: uma união íntima entre o homem e a obra.

Jackson Pollock, que morreu há 50 anos, costumava dizer: "Minha pintura não vem do cavalete. Prefiro aplicar a tela ao muro, contra a parede nua, ou estendê-la ao chão, porque sinto necessidade da resistência de uma superfície dura. Me sinto mais à vontade para trabalhar no chão. Me sinto então mais próximo da pintura fazendo parte dela de qualquer maneira".

Alguns artistas brasileiros, como Emerson Zalotti, Lizeth Luz, Oskar Orsi e Tacio Andreassi, que têm obras no acervo do Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, foram influenciados pela escola do mestre abstracionista. Dedicamos esta página a obras desses quatro artistas.



"Homenagem a Pollock", de Emerson Zalotti

"Essa obra assinala as coordenadas emotivas de uma espécie de papel de sonhos e de esperanças que exprime com intensidade um instante registrado no fluxo do tempo."

"Quante", de Lizeth Luz

"O que nos fascina em sua obra é a luz e sua ambiguidade, o espaço e sua estrutura, o quadro como fonte ativa de luz, a vibração do trabalho sobre a "visão", o quadro como recorte de um espaço universal e, finalmente, o quadro como um espaço mental."

"Tributo a Pollock", de Oskar Orsi

"Seus arabescos por camadas cromáticas sobrepostas constituem uma forma de libertação interior que alcança certo delírio intelectual ou uma espécie de exorcismo."

"Abstrato", de Tácio Andreassi

"A vivacidade de sua pintura é toda exterior. Em realidade, ele a executa lenta e seriamente. Não existe nenhuma provocação do autor em sua obra, mas uma necessidade real de concretizar o que ele faz e como o faz: uma união íntima entre o homem e a sua criação."

alesp