Auxílio para Jales na internação de dependentes químicos


04/06/2013 17:49 | Da assessoria do deputado Carlão Pignatari

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Carlão Pignatari (centro) e autoridades de Jales<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2013/fg125980.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O deputado Carlão Pignatari (PSDB) se reuniu com os prefeitos que integram o Consirj (Consórcio Público Intermunicipal de Saúde da Região de Jales) e com o promotor de Justiça de Políticas Públicas, André Luis de Souza, no dia 27/5, para discutir uma solução visando a internação de pessoas viciadas em álcool e drogas, sobretudo jovens.

A reunião aconteceu no gabinete da prefeita de Jales, Eunices Mistilides Silva, e contou com a presença da articuladora da Secretaria Estadual da Saúde, Maria Aparecida Moreira Martins, da DRS XV de São José do Rio Preto, e dos prefeitos de Vitória Brasil, Mesópolis, Santa Salete, Palmeira d"Oeste, Dirce Reis, Santana da Ponte Pensa, Urânia, Paranapuã e Pontalinda, além de representantes de Santa Albertina, Santa Fé do Sul, Fernandópolis e Jales.

De acordo com Maria Aparecida, a região é carente em atenção hospitalar neste sentido, por isso, ela propôs a criação de Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) em todos os 16 municípios que integram o consórcio.

Carlão lembrou que as santas casas estão passando por uma grande dificuldade financeira e não têm condições de receber esses doentes. "Precisamos de um hospital referência, já que a remuneração paga pelo governo do Estado para desintoxicação de pessoas com problemas de alcoolismo e drogas é alta, em torno de R$ 2 mil para cada internado por mês", destacou o deputado. De acordo com ele, a região Noroeste paulista tem apresentado um elevado crescimento de casos de crianças e adolescentes com esses problemas.

Segundo o promotor André Luis, esses doentes são levados, primeiramente, ao centro de saúde, depois para o hospital e acabam não encontrando solução. Daí, procuram o Ministério Público para fazer valer seus direitos de cidadão. O caso acaba sendo judicializado, uma vez que o juiz vai proferir uma sentença determinando que o município arque com os custos da internação do paciente. O promotor propôs a criação de um Núcleo de Atenção Integral Psicossocial e um centro de capacitação, além de um hospital referência para a internação dos pacientes.

Uma proposta final será encaminhada ao deputado Pignatari, que, por sua vez, apresentará aos secretários de Planejamento de Desenvolvimento Regional, Julio Semeghini, e da Saúde, Giovani Guido Cerri, para reivindicar os recursos necessários para resolver o problema.

carlaopignatari@al.sp.gov.br

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