Marcos Martins reuniu-se, na quarta-feira, 5/6, com a auditora fiscal do Ministério do Trabalho, Fernanda Giannasi; com o vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco, Carlos Aparício Clemente; com representantes da Associação Brasileira de Expostos ao Amianto (Abrea); com o advogado da antiga Lonaflex, Carlos de Castro, com o médico do trabalho da empresa, Marcos Rutsatz, e com membros da Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (Renast), a fim de informar-se sobre o encaminhamento do caso Lonaflex, sobre a busca e realização de exames nos antigos trabalhadores da empresa e também para cobrar ao médico da empresa que os exames sejam feitos com o máximo de qualidade e rigor possíveis. A Lonaflex, indústria de pastilhas e freios que em 1994 finalizou suas atividades em Osasco e mudou-se para Caxias do Sul (RS), com o nome de Randon, deixou por longo período de dar suporte a seus ex-empregados para realização de exames regulares para averiguar se não foram desenvolvidas doenças como asbestose, câncer de pulmão mesotelioma ou placas pleurais. Essas doenças podem demorar décadas para se manifestar. O deputado Marcos Martins (PT), autor da lei 12.684/2007, que proíbe o uso do amianto no Estado de São Paulo, trabalha ao lado de sindicatos, instituições e orgãos fiscalizadores da saúde dos trabalhadores a fim de verificar se as determinações que proíbem a substância vêm sendo cumpridas. mmartins@al.sp.gov.br