Fisioterapia evolui e contribui para melhora do desempenho do atleta

Hoje há alternativas de tratamento, e não apenas um caminho de ação, avalia especialista
18/06/2013 17:01 | Da Redação

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 Hélio Nichioka <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2013/fg126819.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A evolução da fisioterapia no tratamento e na melhora do desempenho de atletas foi o tema abordado por Hélio Nichioka, coordenador técnico do departamento de fisioterapia do Instituto Vita, nesta terça-feira, 18/6, em palestra que fez parte do segundo dia de trabalhos do 3º Seminário Esporte, Atividade Física e Saúde.

A fisioterapia esportiva busca observar e entender o movimento humano esportivo para prevenir lesões e melhorar o desempenho e a longevidade do atleta, disse Nichioka. "O conceito de longevidade nessa área é mais recente. Antes se pensava em tirar o máximo do atleta em alguns anos. Hoje se pensa no atleta pós-aposentadoria e na sua qualidade de vida", completou.

Segundo o especialista, muitos desses atletas precisam recorrer a próteses, porque durante a carreira destruíram suas articulações. "Alguns deles dizem que não se lembram de nenhum dia em que não tenham sentido dor", revelou Nichioka.

Historicamente, a fisioterapia evoluiu bastante no período pós-guerras, lembrou o especialista. Mais recentemente, nos últimos 15 anos, ela se tornou conhecimento e ganhou recursos tecnológicos. Hoje há alternativas de tratamento, e não apenas um caminho de ação, ele destacou.

Nesse período de evolução, a fisioterapia passou de ocupação técnica a posição de destaque e da baixa efetividade à base científica. A avaliação também mudou. Antes restrita, considerando estruturas próximas do local da dor, passou a fazer uso de avaliação biomecânica, considerando estruturas posturais e com foco funcional, resumiu Nichioka.

O tratamento fisioterápico, aponta Nichioka, baseia-se no tripé eletrotermofototerapia, terapia manipulativa e cinesioterapia. "Infelizmente, o caminho mais seguido tem sido o primeiro, com muito uso de equipamentos e pouco contato humano", avaliou.

Para ele, a cinesioterapia traria a solução real na prática fisioterápica. Com a adoção de exercícios que simulam a atividade específica a que o atleta se dedica, ela pode levá-lo ao estado anterior a uma eventual lesão ou a uma fase até melhor em seu desempenho. (mlf)

alesp