Palestra aborda formas de evitar o infarto

Patologia é uma das doenças que mais mata no mundo hoje
20/06/2013 12:10 | Da Redação Foto: Marco Antonio Cardelino

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 Roberto Kalil Filho, diretor da Divisão de Cardiologia Clínica do Instituto do Coração <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2013/fg126875.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Roberto Kalil Filho, profere a palestra como evitar infarto agudo do miocárdio<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2013/fg126876.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Na segunda palestra desta quarta-feira, 19/6, do 3º Seminário Esporte, Atividade Física e Saúde, o diretor da Divisão de Cardiologia Clínica do Instituto do Coração, professor titular da disciplina de cardiologia do Departamento de Cardiopneumologia da FMUSP de diretor do Centro de Cardiologia do Hospital Sírio Libanês, Roberto Kalil Filho, proferiu a palestra Como evitar infarto agudo do miocárdio.

De acordo com o palestrante, o infarto é uma das doenças que mais mata no mundo hoje e continuará sendo pelo menos nos próximos 30 anos, uma vez que muitos dos fatores de risco, embora se conheça o tratamento e a tecnologia seja cada vez mais evoluída, não são tratados pelo paciente.

Os fatores de risco podem ser modificáveis ou não modificáveis. Nos não modificáveis enquadram-se a idade, o sexo, a hereditariedade e a etnia. Nos modificáveis estão a hipertensão, a dislipidemia (altos índices de colesterol e triglicérides), a diabete, a obesidade, o tabagismo, o sedentarismo e a dieta. Nesta categoria incluem-se a depressão e o estresse.

Metade das pessoas que possuem placa de gordura, com obstruções graves, não sentem nada. As mulheres, por exemplo, não acreditam que podem infartar e se cuidam menos. Há alguns anos atrás, as mulheres pertenciam a grupos com risco baixo de ter infarto agudo do miocárdio, mas hoje, com a mudança do modo de vida, passaram também a correr o risco.

A única forma de evitar efetivamente o infarto agudo do miocárdio, de acordo com Kalil Filho, é atuar na prevenção dos fatores modificáveis de risco. Dietas balanceadas, combate à obesidade e ao tabagismo e a prática de atividades físicas, podem ser determinantes na prevenção da doença. "É comprovado que quem faz exercícios físicos ganha 20 anos de vida", concluiu o palestrante.

alesp