Museu de Arte - Rômulo Fainbaum


26/06/2013 14:00 | Emanuel von Lauenstein Massarani

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Rômulo Fainbaum<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2013/fg127186.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Proteção<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2013/fg127185.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Rômulo Fainbaum: vibração ótica e movimento rotativo constituem característica do conteúdo

Enquanto que a vanguarda histórica do século XX interpretava as duas constantes do movimento, em sentido analítico e em sentido sintético, ao artista Rômulo Fainbaum interessam aquelas vibrações fixo-dinâmicas aptas a valorizar tanto o movimento quanto a forma, através de uma síntese mental e conceitual.

O tempo e o espaço, bem como a imagem e o movimento, são expressos por ele como "duração" e como persistência dos conteúdos que incidem na consciência do observador.

O cromatismo, no seu contínuo dinamismo, cria uma convergência de sensações diversas e persistentes, não modifica a ponderabilidade da estrutura, mas a faz vibrar através de uma simultaneidade ótica de incessante continuidade.

O fluxo luminoso, geralmente centralizado, imprime uma vibração que se repercute em cada ângulo da obra, determinando uma sensação de continuidade do movimento rotativo.

Em "Proteção", obra doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, o artista mantém em todas as suas experimentações o núcleo inspirador de suas inquietantes experiências que, mesmo quando se dividem em múltiplos caminhos, confluem no grande mar da vida.

O Artista

Rômulo Fainbaum, pseudônimo artístico de Rômulo Monte Faimbaum, nasceu em São Paulo, em 1971. Desde muito pequeno seu brinquedo favorito foi papel, lápis de cor, canetinhas coloridas, tesoura e cola e mal sabia o que viria mais tarde.

Aos 15 anos, freqüentou a Escola Panamericana de Arte, onde fez o curso de fotografia, ilustração e design. Em 1990 fez diversos cursos de fotografia na Casa Fuji e no ano seguinte entrou na Faculdade de Arquitetura da Universidade São Judas Tadeu, passando a se interessar com os processos criativos, projetos, desenho industrial e história da arte.

Com a finalidade de manter um contato com as obras dos grandes pintores, percorreu diversos países da Europa inteirando-se de suas respectivas culturas. Regressou ao Brasil em 1992 onde verificou que sua arte sofrera muita mudança.

A partir de 1997 desenvolveu uma série de designs, ilustrações e maquetes para um estúdio de design de São Paulo. Juntamente com Renato di Chiara funda em 2003 a Agência de Propaganda R2PD, onde exerceu as funções de Diretor de Arte e Criação.

Desde 2007 tem dedicado mais tempo à pintura e as experiências com arte, sempre mesclando materiais reciclados como lonas de caminhão velhas, páginas de revistas usadas e alumínio de latas de refrigerantes.

Participou de diversas exposições na Suécia e na África do Sul e suas obras encontram-se em coleções particulares na Europa, no Brasil e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

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