Saneamento básico: do sonho à realidade...

Até 2019, o Estado de São Paulo terá 100% do seu esgoto tratado e a região de Ribeirão Preto, correndo tudo bem, atingirá essa meta até agosto de 2014.
31/07/2013 18:46 | Welson Gasparini*

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Desde o primeiro dia do meu atual mandato de deputado estadual, coloquei como prioridade defender, junto ao governador Geraldo Alckmin, a definição de uma ação administrativa voltada para atender a área de saneamento básico nos municípios paulistas. Acho um absurdo que ainda existam, num estado próspero como São Paulo, municípios jogando esgoto sem tratamento nos rios, colocando em risco a saúde dos moradores bebem ou nadam nessas águas. Estatísticas oficiais demonstram que muitas pessoas são colocadas em tratamento e até hospitalizadas por problemas decorrentes da falta de tratamento adequado da água e do esgoto.

Compreendendo a gravidade da situação, o governo do Estado decidiu investir maciçamente em saneamento básico e inúmeras estações de tratamento de esgoto estão construídas ou em construção. É meta de Alckmin tornar o sonho do tratamento de esgoto uma realidade em todos os municípios do nosso Estado.

A região de Ribeirão Preto, nesse aspecto, pode até ser considerada privilegiada: já conta com esgoto tratado tanto Ribeirão Preto (numa obra concluída na minha última administração como prefeito daquela cidade), quanto entre outras como Altinópolis, Batatais, Brodowski, Cajuru, Cássia dos Coqueiros, Cravinhos, Ipuã, Nuporanga, Orlândia, Sales Oliveira, Santa Cruz da Esperança, Santa Rosa de Viterbo e Sertãozinho. Jardinópolis e Serrana já estão com suas estações de tratamento licitadas e logo entrarão em execução; Morro Agudo e Pontal dependem, apenas, da construção de emissários; São Simão caminha para licitar a sua.

Até 2019, o Estado de São Paulo terá 100% do seu esgoto tratado e a região de Ribeirão Preto, correndo tudo bem, atingirá essa meta até agosto de 2014.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), 41% dos seres humanos não têm acesso à privadas ou a banhos em águas correntes. Quase três bilhões de pessoas no mundo, portanto, estão expostas a bactérias, vírus e parasitas encontrados nos dejetos humanos ou animais; a cada ano, mais de 15 milhões de pessoas morrem vitimadas por doenças infecciosas.

Vejo, assim, com grande entusiasmo essa prioridade dada ao saneamento básico, que se traduz em inequívoco benefício para a saúde pública da população brasileira; o exemplo de São Paulo, tenho certeza, repercutirá em todo o país, estimulando os demais governadores estaduais e o próprio governo federal a investirem, prioritariamente, nesta área.

Sinto-me feliz por ter desfraldado essa bandeira. Realmente vale a pena lutar pelo objetivo de um país sanitariamente desenvolvido.

*Deputado estadual (PSDB), advogado e ex-prefeito de Ribeirão Preto

alesp