Vetos do Executivo afetam demandas populares


06/08/2013 16:11 | Da assessoria do deputado Luiz Claudio Marcolino

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Entrevista de Marcolino à Maria Lydia, do  telejornal da TV Gazeta<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-08-2013/fg128088.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Para Luiz Claudio Marcolino, líder do PT na Assembleia paulista, as manifestações populares ocorridas em junho refletem o desejo popular de um "regime democrático de participação e não apenas de representação".

A opinião do deputado foi uma resposta à indagação da jornalista Maria Lydia Flândoli, no Jornal da Gazeta, no dia 2/8. "As pessoas querem participar de fato das decisões políticas do país", disse.

A jornalista questionou também a ausência de resposta do legislativo paulista aos eventos populares. O parlamentar disse que uma das reinvindicações ouvidas nas ruas já acontece na Assembleia: "o voto aberto para aprovação de projetos importantes".

Segundo o líder petista, o PT até tentou trabalhar com uma agenda positiva em respostas ao clamor das ruas, mas a agenda foi pautada por votações de interesse do Executivo. "Se não houve uma resposta mais consistente às manifestações isso se deve ao fato de os trabalhos terem sido pautados por interesse do Executivo", disse. Ele citou a privatização dos parques estaduais como exemplo.

Para Marcolino, ao pautar os trabalhos, o governo impediu que projetos relevantes, como o Orçamento 2014, repasse do Pré-sal para as universidades públicas e transporte público fossem debatidos. "São cerca de 700 vetos a projetos do legislativo; só no primeiro semestre foram 30. Muitos tratam mobilidade urbana, saúde e educação", disse.

lcmarcolino@al.sp.gov.br

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