Frente parlamentar contra a tuberculose é lançada na Assembleia

Doença, ainda que curável, mata milhões de pessoas anualmente no mundo
15/08/2013 21:18 | Da Redação: Monica Ferrero Fotos: Vera Massaro e Yara Lopes

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 Jaime Valdivia, Marcio Vilardi, Rosa Nakasaki, Nadja Faraone, Adriano Diogo, Draurio Barrera Vera Galesi, Péricles Nogueira e Leonidas Rosa<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-08-2013/fg128535.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Draurio Barrera  <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-08-2013/fg128536.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Jaime Valdivia, cônsul da Bolívia <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-08-2013/fg128537.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>   Marcio Vilardi <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-08-2013/fg128538.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>   Péricles Nogueira <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-08-2013/fg128539.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>   Rosa Nakasaki <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-08-2013/fg128540.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>   Vera Galesi  <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-08-2013/fg128541.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Público presente <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-08-2013/fg128542.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Foi lançada nesta quinta-feira, 15/8, a Frente Parlamentar contra a tuberculose, composta por 29 deputados estaduais e presidida por Adriano Diogo (PT), que considerou a doença um tema também de direitos humanos. O público presente reuniu especialistas, agentes de saúde, assistentes sociais e representantes de ONGs.

O Brasil é considerado um modelo mundial no tratamento da doença, pois o tratamento é gratuito através do SUS, lembrou Draurio Barreira, coordenador do Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT), do Ministério da Saúde. O contágio da tuberculose se dá também por conta de condições de moradia inadequadas, o que faz com que atinja grande número de migrantes bolivianos, afirmou o cônsul daquele país, Jaime Valdivia.

Também falaram na reunião, coordenada por Nadja Faraone, da Rede Paulista de Controle Social da Tuberculose: Rosa Nakasaki, representante do secretário municipal de Saúde da capital, José de Filippi, dra. Vera Galesi, coordenadora do Programa de Controle da Tuberculose do Estado de São Paulo (PCT); Márcio Vilardi, da Parceria Brasileira de Controle da Tuberculose; dr. Péricles Nogueira, professor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo; e o representante do Conselho Estadual de Saúde, Leônidas Rosa.

Três eixos

Todos os especialistas convidados ressaltaram a necessidade de uma rede social de proteção ao doente além do tratamento médico. Com a realização de debate entre os especialistas e o público presente, foram elencados três eixos principais para o trabalho da frente parlamentar: transporte, alimentação e participação social.

Foi constituído na frente parlamentar um subgrupo específico para tratar da questão do transporte. Irá levantar a legislação existente que permita garantir a gratuidade no transporte, pois muitas vezes a dificuldade de chegar ao serviço de saúde leva ao abandono do tratamento.

A boa alimentação é considerada fundamental para a prevenção, tratamento e cura da tuberculose. O eixo participação social irá abordar a reinserção social do doente.

A doença

A tuberculose é uma doença da pobreza e da exclusão social: atinge principalmente pessoas em situação de vulnerabilidade social, como moradores de rua, drogaditos, indígenas e do sistema prisional. Há ainda o problema da co-infecção cruzada HIV/TB, que torna necessário testar o doente para detectar ambas as doenças. Um dos grandes problemas é que o tratamento é longo, e tem alguns efeitos colaterais, o que gera muito abandono e torna a doença mais resistente a tratamento.

Cerca de um terço da população mundial está infectada pelo bacilo Mycobacterium tuberculosis, transmitida de uma pessoa para outra através da tosse. Anualmente são 8,8 milhões de casos novos, com 1,4 milhão de mortes por ano. No Brasil, são 70 mil novos casos/ano, com 4.6 mil mortes; no Estado, são 19 mil novos casos por ano, com 850 mortes. Isso apesar de a doença ser tratável e passível de vacina - a BCG - que evita as formas graves da doença.

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