Parlamentar defende tratamento hiperbárico pelo SUS


16/08/2013 11:02 | Da assessoria do deputado Ed Thomas

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Ed Thomas (ao centro) e Affonso Viviani (à sua direita)   <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-08-2013/fg128578.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Em audiência na tarde de quarta-feira, 14/8, na Coordenadoria de Regiões de Saúde (CRS), da Secretaria Estadual de Saúde, em São Paulo, com o coordenador Affonso Viviani Junior, o deputado Ed Thomas (PSB) defendeu a necessidade de o Estado credenciar clínicas que realizam tratamento Oxigenoterapia Hiperbárica (OHB) ou Hiperoxigenação Hiperbárica, para atender usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) através das câmaras hiperbáricas.

Acompanhado de representantes de entidades do gênero de todo o Estado, o parlamentar argumentou com o coordenador regional de saúde sobre o Projeto de Lei 578, de 2009, de sua autoria, que autoriza o governo do Estado a celebrar convênios com clínicas que realizam este tratamento, empregado no Brasil há mais de 30 anos e regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina, através da Resolução nº 1.457 de 15 de setembro de 1995.

"No Brasil, mais de 100 mil pacientes já foram tratados, a maioria com ótimos resultados clínicos. O tratamento beneficia o paciente reduzindo o tempo de internação hospitalar, o uso de antibióticos, de curativos complexos, e de intervenções cirúrgicas, diminuindo em mais de quatro vezes a necessidade de amputação de membros, levando a uma melhor qualidade de vida, com retorno às atividades habituais mais rapidamente. Todos estes fatores resultam, além da redução dos custos sociais, também em diminuição dos custos financeiros envolvidos na assistência", justificou Ed Thomas.

Atualmente, alerta o deputado, o acesso ao tratamento hiperbárico se limita a uma pequena parcela do povo brasileiro, pois cerca de 80% da população, atendida exclusivamente pelo SUS, não tem direito a esse benefício. De acordo com a Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica, milhares de brasileiros ficam incapacitados e muitas mortes, que poderiam ser evitadas, acontecem todos os anos.

Considerando os benefícios à saúde, a redução dos custos sociais, o deputado trabalha para que ocorra o credenciamento desse tratamento pelo SUS, pois o mesmo tem custo elevado. No encontro, esteve presente também o médico Aroldo Ferreira da Silva, da Oxiclínica - Centro Médico Hiperbárico do Oeste Paulista, que igualmente com os demais representantes de clínicas de todo o Estado, defende a iniciativa do parlamentar.

Hoje, ou as prefeituras ficam responsáveis pelo custeio deste tratamento, ou as pessoas necessitadas têm que ir à Justiça para receber este tipo de tratamento. Tem casos de Prudente que precisaram ser enviados para tratamento em Ilha Solteira.

edthomas@al.sp.gov.br

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