1º secretário elogia jornada dos movimentos de moradia


30/08/2013 17:34 | Da assessoria da 1ª Secretaria

Compartilhar:

Tatto fala para os manifestantes dos movimentos por moradia<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-08-2013/fg129191.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

"A jornada de luta dos movimentos por moradia por uma reforma urbana, por casas populares, foi uma coisa muito bonita. Os noticiários falaram em mil a 1.500 participantes, mas com certeza havia mais de 10 mil pessoas", disse o 1º secretário da Assembleia Legislativa, deputado Enio Tatto (PT), durante a sessão extraordinária de 29/8, a propósito da marcha do Dia Nacional de Mobilização Pela Reforma Urbana, ocorrido na cidade de São Paulo, no dia anterior.

A mobilização contou com o apoio da Bancada do PT na Assembleia e foi coordenada pelos movimentos sociais como a Central de Movimentos Populares, União de Movimentos de Moradia, Frente de Luta por Moradia, Movimento Nacional de Luta por Moradia. Os manifestantes saíram de vários pontos da cidade rumo ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo de São Paulo.

"Foi um ato politizado, pacífico, com pessoas conscientes de suas reivindicações. Qualquer um que fosse questionado saberia responder o que fazia ali: que lutavam por moradia para eles e para todos os que precisassem. Foi realmente um ato cidadão, de arrepiar", acrescentou Enio Tatto.

Ele lembra, no entanto, que os manifestantes não reivindicavam apenas moradia. "Eles reclamavam e pediam apurações sobre o escândalo do Metrô, da CPTM, da Alstom e da Siemens, porque sabem que o dinheiro desviado é o que falta para a moradia", frisou o deputado. Emendou que na manifestação também "foi pedido mais médicos, mais transporte, ou seja, era um pessoal consciente".

Para o deputado, "ali, sim, era movimento social, pois não era nada manipulado, nada que estivesse no embalo dos meios de comunicação, como aconteceu há poucos dias. Foi um movimento organizado que lutava pelos seus direitos". O que se viu, segundo ele, "foi um movimento critico com a lerdeza do governo estadual em construir habitações populares".

Conforme ele, o governo do Estado tira 1% de ICMS para essa área, mas pouco aplica na construção de casas populares. "Não chega nem a 50% do valor. Precisaríamos construir no Estado pelo menos 80 mil moradias por ano, mas não passam de 15 mil a 18mil. Um Estado que boicotou, por preconceito, por inveja, o Minha Casa Minha Vida do governo federal, atrasando a construção de moradias populares no nosso Estado", concluiu Enio Tatto.

etatto@al.sp.gov.br

alesp