Greve dos bancários


09/10/2013 11:19 | Da assessoria do deputado Luiz Carlos Marcolino

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Marcolino no ITM-Banco Itaú, zona oeste da capital<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-10-2013/fg130854.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Nesta terça-feira, 8/10, Luiz Claudio Marcolino (PT) usou o plenário da Assembleia Legislativa para defender os trabalhadores do setor bancário, que estão em greve há mais de 20 dias. O deputado responsabilizou o sistema financeiro brasileiro pela paralisação em todo o país.

Segundo Marcolino, ex-presidente do sindicato da categoria em São Paulo, o setor é um dos que mais tem lucrado nos últimos tempos com a exploração das "metas abusivas" aplicadas aos trabalhadores. "Só a receita referente à prestação de serviço, incluindo as tarifas, ultrapassa os R$ 40 bilhões por ano, o que equivale à arrecadação da CPMF no mesmo período", disse.

O deputado, que tem participado de atividades em apoio à greve da categoria em São Paulo, lamenta que o lucro exorbitante dos bancos não volte em forma de investimento para o país. "É um dinheiro que não se reverte em ofertas de créditos para a indústria, nem para a agricultura, por exemplo", declarou.

Para Marcolino, a irresponsabilidade dos bancos afeta não só os trabalhadores do setor, mas também os clientes e população que ficam privados dos serviços pelos quais pagam caro. "É um desrespeito total", disse.

O deputado informou que nesta segunda-feira, 7/10, os bancários rejeitaram por unanimidade a proposta de 0,97% de aumento real oferecida pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ao comando Nacional dos Bancários na última sexta-feira, 4/10.



lcmarcolino@al.sp.gov.br

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