Estudo hidrelétrico para São Paulo é apresentado por profissionais da área

Especialistas defendem projeto para construção de pequenas hidrelétricas no Estado
09/10/2013 19:25 | Da Redação: Gabriel Cabral Fotos: José Antonio Teixeira

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Pedro Barnabé, Orlando Morando, Milton Flávio, Maria Sírcia de Souza e Fábio Horta<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-10-2013/fg130875.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Autoridades e público presente<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-10-2013/fg130876.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Pedro Barnabé, Orlando Morando e Milton Flávio<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-10-2013/fg130877.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Adriano Diogo (1º dir.) e público<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-10-2013/fg130878.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Nesta quarta-feira, 9/10, no auditório Franco Montoro, foi apresentado o Estudo sobre Potencial Hídrico Remanescente de São Paulo. O levantamento é resultado de convênio firmado entre a Secretaria de Energia do Estado e a Comunidade Andina de Fomento (CAF), que promoveram o projeto dividido em duas fases: o desenvolvimento do Manual do Empreendedor e o levantamento hidrelétrico remanescente do Estado de São Paulo até um megawatt (MW).

Ganhou a concorrência para o projeto a Ix " Estudos e Projetos, que já está com 70% da proposta concluída, contou Maria Sírcia de Sousa, engenheira e representante da CAF, que também falou sobre o estágio do trabalho e os potenciais hidrelétricos de São Paulo. A CAF também é conhecida como Banco de Desenvolvimento da América Latina e se uniu, como financiadora, à Secretaria de Energia para investir no país e elaborar estudos que poderão ser replicados em outros estados e países. Além do mapeamento de regiões propícias para delineamentos hidrelétricos, Sírcia disse que as ações também buscarão quais os métodos e tecnologias adequadas para a aplicação da proposta energética.

Energia limpa

Fabio Horta, diretor técnico da Ix, abordou os objetivos da empresa no mercado de energia e a união à CAF e à Secretaria para mapear os potenciais hidráulicos de diversas regiões paulistas, voltados principalmente para a implantação de pequenas hidrelétricas. "Temos que escolher entre as diversas tecnologias para verificar qual traz menor impacto", disse Horta, ao se referir aos prejuízos causados ao meio ambiente. De acordo com ele, a ideia da construção de hidrelétricas é atrair empresas que desejem se desenvolver naquela região. Exemplificou que uma recicladora de plástico poderia, por exemplo, melhorar seu trabalho realizando processos que exijam maior necessidade de energia. Horta contou que para que seja levantada uma pequena hidrelétrica o tempo médio para conclusão é de quatro anos, entre documentação e construção. O diretor técnico também ressaltou ao Diário da Assembleia que todo o estado paulista tem pontos que podem ser explorados e exemplificou citando o Vale do Paraíba e do Ribeira como grandes potenciais energéticos.

Milton Flávio, subsecretário de Energia Renovável, elogiou os deputados Adriano Diogo (PT), que é geólogo e Orlando Morando (PSDB), que preside a Frente Parlamentar em Apoio a Exploração do Gás Natural no Estado de São Paulo. Lembrou das características de São Paulo que favorecem o comércio no que tange ao ramo energético. "Nós temos um grande consumo de derivados do petróleo, mas temos quase o dobro de produção de energia limpa", disse o subsecretário. Lembrou que no ano de 2009 a Assembleia paulista aprovou a implantação da Política de Mudanças Climáticas, que buscou metas que eram vistas como "inalcançáveis", mas que, porém, o governo luta para que sejam alcançadas.

Também estiverem presente na apresentação o prefeito de Birigui, Pedro Barnabé, e os deputados Adriano Diogo (PT) e Orlando Morando (PSDB).

alesp