Processos de Itaquaquecetuba estão sendo revisados

Corregedoria busca indícios de erros envolvendo adoções ilegais na cidade
24/10/2013 19:05 | Da Redação: Monica Ferrero Fotos: Yara Lopes

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Antonio Carlos Malheiros e Adriano Diogo<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-10-2013/fg131714.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Emanuel Gallo Ingrao<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-10-2013/fg131715.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Reunião desta quarta-feira, 23/10, da Comissão de Diretos Humanos  da Assembleia <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-10-2013/fg131716.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Público acompanha os trabalhos da comissão <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-10-2013/fg131717.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Carlos Bezerra Jr, Beth Sahão e Fernando Capez    <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-10-2013/fg131718.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O caso das adoções ilegais que teriam ocorrido na cidade de Itaquaquecetuba entre os anos 2004-2007 voltou a ser abordado pela Comissão de Diretos Humanos (CDH) da Assembleia Legislativa no dia 23/10. O presidente da comissão, deputado Adriano Diogo (PT), informou que será criado um grupo de trabalho para tratar especificamente do caso, com a finalidade de agilizar os procedimentos e discorreu sobre o andamento das reuniões sobre o caso.

"Diante desta situação tão triste que atinge pais e mães de Itaquaquecetuba, e por provocação do presidente Diogo, incumbi a Corregedoria-Geral de Justiça de fazer uma revisão de todos os processos", disse o desembargador Antonio Carlos Malheiros. Ele esclareceu ainda que esse procedimento está sendo levada a cabo pela juíza Maria de Fátima Costa e Silva, que é a única responsável por todos os casos de infância e juventude da corregedoria.

Malheiros lamentou a falta de estrutura da Justiça, o que faz com que essa revisão seja um processo lento, pois são muitos volumes a serem analisados à procura de falhas cometidas por juízes de Itaquaquecetuba. O desembargador afirmou ainda que o resultado do trabalho será comunicado à Assembleia Legislativa, à Comissão de Diretos Humanos e também ao Ministério Público, a quem cabe tomar providências legais. As diligências serão repetidas, disse, e terão participação de deputados da CDH.

O defensor público Clodoaldo Saguini Júnior, representando a defensora pública-geral Daniela Cembranelli, disse que também está ouvindo as famílias, que tiveram seus direitos violados. Informou que, em data a ser confirmada, mas em final de novembro, haverá uma reunião com os familiares no fórum de Itaquaquecetuba, com a finalidade de "romper essa barreira absurda existente entre as famílias e o Judiciário". Tanto o deputado Adriano Diogo quando o desembargador Malheiros disseram ter interesse em participar desta reunião.

Falou em nome das famílias de Itaquaquecetuba o ex-conselheiro tutelar Emanuel Gallo Ingrao. Também estavam presentes os deputados Carlos Bezerra Jr. e Fernando Capez (ambos do PSDB) e Beth Sahão (PT).

alesp