Criação de espaços apropriados para soltar pipas

A prática de soltar pipas é bastante comum e ganha adeptos de todas as gerações. Porém, o alarmante número de acidentes envolvendo linhas de pipa com cerol, que já são proibidas por lei, tem chamado a atenção para que as autoridades determinem providências no sentido de se evitar essa prática.
Para contribuir com a prevenção desses acidentes, o deputado Fernando Capez (PSDB) protocolou Projeto de Lei 775/2013, que dispõe sobre a criação de campanhas de conscientização em escolas públicas e privadas sobre a importância da correta utilização de pipas por parte de crianças, jovens e adultos.
Entre as principais determinações, o projeto determina a realização de campanhas, as quais deverão abordar: informações e orientações a respeito do modo de utilização de pipas; de palestras com representantes do Corpo de Bombeiros e concessionárias de serviço público de energia elétrica, para reforçar como ocorre a má utilização da linha com cerol; organização de concurso e exposição de pipas ornamentais, com a participação de alunos, pais e populares. O projeto, também, determina que as regras de segurança tenham diretrizes da Associação Brasileira de Pipas (ABP).
Pipódromos
O projeto ainda estabelece que o Estado crie locais específicos chamados de pipódromos, ou seja, espaços abertos, tais como praças e campos de futebol, onde não haja rede elétrica, tampouco avenidas com fluxo intenso de veículos automotores, ciclistas e pedestres. O deputado afirma que a iniciativa de criar os pipódromos certamente contribuirá, também, para se evitar o aliciamento desses menores para o crime, situação muito comum nas praças, ruas e comunidades mais carentes.
"Devido à falta de espaço com segurança para soltar pipas, os praticantes dessa brincadeira sobem em lajes e telhados, correndo risco de quedas e lesões graves. Pelo que se constata, principalmente, em matérias nos grandes jornais, soltar pipa em lugar não adequado gera risco de acidentes, como atropelamentos, e casos lamentáveis com crianças que, ao tentarem retirar pipas presas na rede elétrica, morrem, vítimas de descarga elétrica. Esse projeto é de grande importância para a sociedade", afirma Capez.
Na justificativa, o parlamentar explica que os "pipeiros", como são chamados, acabam brincando em meio a fios de alta tensão em ruas e avenidas, por não haver um local seguro. Muitos "pipeiros" passam cerol na linha de pipa, que é uma substância resultante da mistura de cola e vidro. Tal prática pode provocar acidentes com outras pessoas, como motoqueiros que, quando não utilizam o equipamento de segurança conhecido como "antena", podem sofrer acidentes com lesões graves, quando atingidos pela linha com cerol.
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