Projeto obriga divulgação sobre proibição de doação de sangue após tatuagem ou piercing


18/11/2013 17:08 | Da assessoria da primeira secretaria

Compartilhar:


O 1º secretário da Assembleia Legislativa, deputado Enio Tatto (PT), protocolou o Projeto de Lei 829/2013, que obriga a afixação de cartazes em locais determinados advertindo sobre a proibição de doação de sangue, pelo prazo de um ano, após a realização de tatuagem permanente ou piercing. Os cartazes com a advertência devem ser afixados em postos de saúde, hospitais, bancos de sangue, centros de hemoterapia, e estabelecimentos assemelhados, bem como em estúdios que ofereçam os serviços de aplicação de tatuagem permanente ou piercing.

A advertência deve se dar nos seguintes termos: "É proibida a doação de sangue por pessoas com tatuagem permanente ou piercing, consideradas inaptas para o procedimento no período de 12 (doze) meses contados da aplicação desses adereços, de acordo com a Portaria MS 1.353, de 13.06.2011 (DOU 1 de 14.06.2011), que aprova o Regulamento Técnico de Procedimentos Hemoterápicos".

A doação de sangue é um ato de amor, de doação de vida. "Muitas campanhas são realizadas pelo Poder Público buscando sensibilizar as pessoas a praticarem este ato tão simples e tão importante para a manutenção da vida daqueles que dependem de doações para continuarem vivos", diz Enio Tatto. "No entanto, a aplicação de tatuagem permanente ou piercing impede a prática de doação de sangue pelo período de um ano, a partir da data da aplicação", acrescenta.

Por esse motivo, o autor destaca ser "importante fazer a divulgação dessa condicionante para que as pessoas saibam das consequências advindas da aplicação de tatuagem ou do piercing e possam decidir com pleno conhecimento sobre a atitude importante de doar sangue".

O deputado, no entanto, acrescenta não ser contra tatuagens ou piercings, desde que observado o prazo imposto pelo Ministério da Saúde para doação de sangue e que sua preocupação é com a saúde da população. "Infelizmente, há casos de transmissão de algumas doenças por esses tipos de procedimentos, como a contaminação pelo vírus da hepatite B, que se caracteriza por uma longa sobrevivência no ambiente", completou o deputado.

primeirasecretaria-imprensa@al.sp.gov.br

alesp